Rebelião?

Prisão onde está Edison Brittes tem princípio de incêndio; um detento morreu e 12 ficaram feridos

Um princípio de incêndio mobilizou várias equipes policiais na Casa de Custódia de Curitiba (CCC) no final da manhã desta quarta-feira (27). Um preso morreu no local, que fica na Rua dos Palmenses, na Cidade Industrial de Curitiba (CIC). Além disso, outros 12 detentos precisaram ser atendidos. Tudo teria sido provocado pelo mesmo homem que morreu, segundo a Polícia Militar (PM).

Conforme a PM, o ocorrido foi uma situação isolada, causada por um único preso, não se tratando de uma rebelião. “Um dos presos queimou um colchão e acabou provocando tudo. Ele estava isolado numa das celas e, por isso, acabou morrendo com a fumaça do incêndio que ele mesmo provocou”, detalhou o capitão Marcos Roberto, do Batalhão de Polícia de Guarda (BPGd).

No momento em que este preso queimou o colchão, os outros detentos, que estavam na mesma galeria, perceberam a fumaça. Para evitar que se prejudicassem com isso acabaram tendo que agir. “Eles quebraram uma porta, para sair de onde estavam e terem acesso ao solário. Ninguém se rebelou, nem nada, eles só fugiram da fumaça porque se não também acabariam sendo vítimas”, explicou o capitão da PM.

Identificado como Anderson dos Santos Ferreira, com 25 anos, o preso que ateou fogo ao colchão morreu ao inalar fumaça. Conforme a polícia, ele tinha chegado à Casa de Custódia nesta semana, vindo do Complexo Médico Penal, em Pinhais, e estava na área de isolamento. “O motivo que o levou a cometer o ato ainda vai ser apurado, mas os presos disseram que ele quis chamar a atenção”.

Além de Anderson, outros 12 detentos, que estavam na mesma galeria, acabaram inalando fumaça e precisaram de atendimento. Apesar disso, nenhum deles se feriu e nenhum precisou ser encaminhado ao hospital, pois todos conseguiram escapar da área afetada em tempo. Veja a entrevista completa:

Segundo a PM, apesar do tumulto e da porta quebrada pelos presos, não houve grande destruição no interior da unidade prisional. Vale dizer que na Casa de Custódia também está preso Edison Brittes Junior, acusado de matar o jogador Daniel Corrêa de Freitas, mas ele não estava entre os atendidos pelo Siate. O Departamento Penitenciário do Paraná (Depen-PR) apenas confirmou que a situação não foi uma rebelião, mas sim um caso isolado, e que já está atuando para apurar os detalhes e reparar o que houve de dano no local.

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Bombeiros e Bope foram acionados para conter o fogo e a confusão. Foto: Átila Alberti/Tribuna do Paraná
Bombeiros e Bope foram acionados para conter o fogo e a confusão. Foto: Átila Alberti/Tribuna do Paraná

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