A noite deste domingo (1º) foi de violência em um posto de combustíveis no bairro Cristo Rei, em Curitiba. A confusão envolveu um policial federal que disparou contra quatro pessoas após discutir dentro de loja de conveniência do estabelecimento. O agente policial estava com a viatura de trabalho no momento da ocorrência. Uma pessoa morreu e outras três ficaram feridas.

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Segundo a Polícia Militar, a confusão começou depois que o policial federal estacionou o carro em um local não permitido. Houve uma briga entre o atirador e outras pessoas, incluindo um segurança do posto, em seguida ocorreram os disparos. O policial apresentava sinais de embriaguez, o que não foi confirmado oficialmente. Além da pessoa que morreu na ambulância, outras três foram encaminhadas ao hospital. Foram cerca de dez tiros disparados na loja de conveniência.

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“Ainda não ouvimos as vítimas que estão no hospital, mas vamos ouvi-las para entender o que efetivamente aconteceu. Apensar de ter ficado em silêncio o investigado disse que agiu em legítima defesa, mas isso tem que ser apurado para saber se existe esta excludente ou se trata-se de um homicídio qualificado por motivo fútil sem quaisquer chance de defesa às vítimas”, disse o delegado Tito Barrichelo, da Delegacia de Homicídios.

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O delegado ainda explicou que o policial poderá ser julgado como cidadão comum, pois não estava em serviço no momento do ocorrido. “Naquele momento ele não agia como um policial federal, ele não estava trabalhando. Então ele é cidadão comum e o procedimento irá tramitar na justiça comum. E se for denunciado e pronunciado ele vai a juri popular no Tribunal do Juri aqui de Curitiba”, finalizou o delegado.

Um delegado da Polícia Federal acompanhou o caso, que está sendo investigado também pela Polícia Civil. O policial federal envolvido no tiroteio está preso.

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Ao Bom Dia Paraná desta segunda-feira (02), a Polícia Federal confirmou o caso envolvendo um policial federal. A PF confirmou que a situação foi atendida pela Polícia Militar e que aguarda manifestação judicial sobre a lavratura do flagrante. O policial foi encaminhado à carceragem da PF momentaneamente. Ainda não se sabe se ele vai ficar lá ou se vai para uma cela da Polícia Civil. Isso deve ser definido pela justiça.