Votos

Plebiscito informal do movimento “O Sul é Meu País” é realizado em Curitiba

Foto: Giuliano Gomes.

Pessoas favoráveis ou contrárias à possibilidade de separar os estados do Paraná Santa Catarina e Rio Grande do Sul do restante do Brasil têm até às 20h deste sábado (7) para manifestar sua opinião no plebiscito informal batizado de Plebisul, organizado pelo movimento “O Sul é Meu País”. O tema foi assunto do Tribuna Live desta sexta-feira, com vereadores envolvidos na discussão.

Eu concordo (com a separação), pela questão econômica, disse Giovana, que foi depositar seu voto no plebiscito informal com o marido. Foto: Giuliano Gomes.
“Eu concordo pela questão econômica”, disse Giovana, que foi depositar seu voto no plebiscito informal com o marido. Foto: Giuliano Gomes.

Pela manhã, pelo menos 200 eleitores já haviam votado na urna disponível na Boca Maldita, no Centro de Curitiba. Entre elas estavam a psicóloga Giovana Salete Cordeiro, 29, apoiadora da iniciativa. “Eu concordo (com a separação), pela questão econômica e financeira, principalmente. Além disto, nós temos uma identidade própria”, disse. Já seu marido, o agricultor Ricardo Kujik, 31, apesar de ser favorável, pensa nos possíveis reflexos da eventual mudança.

“A distribuição dos investimentos e impostos é injusta hoje para o Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Mas se separarem mesmo, o lado ruim é que muita coisa terá que ser “importada”, de estados como São Paulo”, afirmou Ricardo.

Votação

Realizada nas cidades dos três estados da região Sul, segundo os organizadores, a expectativa é que pelo menos um milhão de votos favoráveis sejam conseguidos. Destes, cerca de 20 mil vindos de Curitiba. “Nossa meta na cidade era de 65 mil e só não vamos atingí-la porque não temos mais gente para trabalhar, para cuidar das urnas”, explica o conselheiro nacional do movimento “O Sul é Meu País” Carlos Zatti, 70.

Ainda de acordo com Zatti, desligar os estados do Brasil é a melhor saída. “Somos (o Paraná) um dos estados que mais contribuem e o último a receber recursos de Brasília, entre outras questões”, afirma o representante do movimento, responsável também pela votação na Boca Maldita.