Lacres falsificados

PF desvenda esquema cinematográfico de tráfico de drogas em Paranaguá

Foto: Albari Rosa / arquivo Gazeta do Povo.

Uma pessoa responsável por fazer a falsificação de lacres de contêineres, que seriam utilizados para transportar fardos de droga em Paranaguá, foi presa durante operação da Polícia Federal no último dia 05 de abril. A divulgação da operação aconteceu nesta segunda-feira (11).

A operação, que tem como foco a repressão a organizações criminosas dedicadas ao tráfico internacional de cocaína a partir do Terminal de Contêineres de Paranaguá, teve três mandados de busca e apreensão cumpridos em Curitiba e Colombo.

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Falsificação dos lacres

Segundo a polícia, com o emprego de um método popularmente conhecido como rip-in/rip-off, os traficantes obtinham informações sobre a movimentação e a posição de contêineres que estavam no pátio do terminal portuário. Para isso, os lacres falsos eram utilizados.

Uma vez identificados os códigos do contêiner e de seu lacre, a droga era ingressada no TCP por caminhoneiros pertencentes à organização criminosa, que tinham agendamento para entrada no porto para a movimentação de outras cargas.

Já dentro do porto, os caminhoneiros desviavam a rota prevista e se aproximavam dos contêineres alvo, onde estacionavam por um curto período de tempo. Nesse momento, com o auxílio de funcionários corrompidos no pátio, a droga era descarregada e colocada dentro dos contêineres.

Ao fim, o lacre original, que fora rompido, era substituído pelo lacre clonado, no intuito de não chamar a atenção da fiscalização posteriormente.

Preso em flagrante

O investigado foi preso em flagrante, por receptação qualificada, uma vez que encontrado na posse de uma motocicleta com alerta de roubo, além de insumos e ferramentas utilizadas na falsificação de placas e renumeração de chassis.

*O nome da operação faz alusão ao Episódio II da série Star Wars, em que há um planeta chamado Kamino. Ali habitava uma civilização que desenvolveu uma avançada técnica de clonagem, tal como como o fez a organização criminosa investigada, que dependia da incessante clonagem de lacres de contêineres para o êxito de suas atividades.

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