economia

Gasolina pode ficar R$ 0,13 centavos mais cara nos postos após reajuste

Foto: Arquivo.

A Petrobras elevou em 10% o preço da gasolina em suas refinarias a partir desta terça (9). Será o quinto aumento consecutivo desde o início de maio, quando as cotações internacionais do petróleo começaram a se recuperar. O preço do diesel, que subiu duas vezes no mês passado, não terá alterações. O aumento no preço da gasolina representa cerca de R$ 0,13 centavos nas bombas.

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No Paraná, Curitiba tem uma das menores médias de preço cobrado pelo combustível. Segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo (ANP), a capital tem preço médio de R$ 3,44 o litro. A média mais alta fica com Paranavaí, com R$ 3,80 o litro.

Após o reajuste, o valor de venda da gasolina pelas refinarias da estatal passará, em média, a R$ 1,44 por litro. Desde que a sequência atual de aumentos foi iniciada, o preço do combustível vendido pela Petrobras acumula alta de 60%. Ainda assim, o valor atual ainda é menor do que o vigente no início do ano.

O repasse às bombas depende das políticas comerciais de distribuidores e revendedores. Segundo a Petrobras, o preço da gasolina nas refinarias equivale a 25% do valor de venda do produto nas bombas. A fatia restante é composta por impostos e custos de margens de lucro de distribuidoras e postos.

De acordo com dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis), a sequência de aumentos em maio já começa a chegar ao consumidor. Na semana passada, o litro da gasolina foi vendida pelos postos brasileiros, em média, a R$ 3,895, aumento de 1,5% em relação à semana anterior.

Foi a primeira alta no preço cobrado pelos postos em 19 semanas, mostram os dados da ANP. No fim de janeiro, quando a curva de queda foi iniciada, o litro do combustível era vendido, em média no país, a R$ 4,594. O preço do diesel também subiu nas bombas na semana passada, para R$ 3,045 por litro, 1,2% a mais do que na semana anterior.

A sequência de cortes promovida pela Petrobras em meados do primeiro trimestre ajudou a derrubar a inflação brasileira, que fechou abril em -0,31%, o menor valor desde agosto de 1998. O grupo Transportes, onde estão os combustíveis, caiu 2,66%, compensando parcialmente a alta dos preços dos alimentos.

Os reajustes de maio e junho seguem a recuperação das cotações internacionais do petróleo, que subiram, em reais, 53% entre 30 de abril e a última sexta (5), impulsionadas pelo relaxamento de restrições ao deslocamento de pessoas em países que controlaram a curva de contaminação por Covid-19.

A política de preços da Petrobras considera as cotações internacionais do petróleo, a taxa de câmbio, custos para a importação dos produtos e margem de lucro.


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