Revitalização

Atrasada, obra no Jardim Botânico será entregue seis meses mais tarde do que prazo original

Estufa do Jardim Botânico está fechada desde janeiro. Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

Principal cartão postal de Curitiba, a estufa do Jardim Botânico vai continuar fechada pelo menos até o próximo mês de setembro — seis meses a mais do que a promessa original. Iniciadas em janeiro, as obras de revitalização da estrutura estavam previstas para serem concluídas em três meses, mas um laudo técnico jogou a data para julho. No entanto, as chuvas dos últimos meses mudaram o cronograma.

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“Como é uma obra ao ar livre, a gente está sujeito a atrasos por conta da condição climática” explica o diretor de Parques e Praças da Superintendência de Obras e Serviços da Secretária Municipal de Meio Ambiente (SMMA) de Curitiba, Jean Brasil. Segundo ele, as chuvas de maio foram as principais responsáveis para o adiamento. “Choveu muito nos últimos meses — e é um período que não chove tão frequentemente assim”, relata Brasil.

Além dos problemas climáticos, o diretor conta que foram detectados outros pontos que não estavam no cronograma inicial e interferiram no andamento da obra. “Toda a estrutura das três cúpulas estavam mais deteriorada por conta do tempo, ficava mais úmido e acumulava água. Era uma revitalização apenas, mas vamos ter que trocar tudo”, destaca Brasil.

Além da troca das cúpulas, a estufa passa por uma troca total dos vidros, reposição também das borrachas que fazem a vedação e repintura total do local. “Isto tende a dar uma sobrevida grande, para que demore cerca de 20 anos para ter novamente uma grande intervenção”, destaca. A última vez que a estrutura passou por tratamento semelhante foi em 1991, quando foi inaugurada.

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Visitantes sentem falta

Como a estufa é a principal atração do parque, quem visita o Jardim Botânico se frustra ao não poder visitar o lugar. Desde o início da obra, a estufa foi rodeada por tapumes que impedem a entrada de turistas.“É frustrante, a gente chega aqui é está tudo tampado”, conta a servidora pública mineira, Lívia Dantas.

Quem já conheceu o local antes e voltou fica triste, mas vê a reforma com bons olhos. É o caso da corretora Cristiane Garibaldi, que veio do Rio Grande do Sul. “Como viemos de fora, nós ficamos na expectativa, mas é um sinal que estão fazendo uma melhoria no parque”, enfatiza.

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