No Paraná

Número de ciclistas mortos em acidentes de trânsito cai 44% nos primeiros meses de 2017

Imagem ilustrativa. Foto: Arquivo

Na semana em que é comemorado o Dia Mundial da Bicicleta, celebrado nesta quarta-feira (19), o Paraná tem muito o que comemorar. De acordo com dados do Departamento de Trânsito do Paraná (Detran), no primeiro trimestre de 2017, o estado registrou queda de 44% no número de mortes envolvendo ciclistas, comparado ao mesmo período de 2016.

Por outro lado, os acidentes tiveram um aumento de 9%, índice que preocupa as autoridades de trânsito. Nos primeiros três meses deste ano, já foram contabilizadas 630 colisões em todo o Estado. Em 2016, foram 580 registros no mesmo período. Os dados são do Sistema Digital de Dados Operacionais da Polícia Militar do Paraná e do Corpo de Bombeiros.

“O número de ciclistas está aumentando e precisamos trabalhar o entendimento sobre este modelo de transporte. É importante que o ciclista verifique os itens de segurança e utilize-os, ande sempre na ciclofaixas e procure utilizar as medidas de precaução. Para prevenir acidentes, é necessário não andar nas canaletas de ônibus e prestar muita atenção nos cruzamentos”, orienta o tenente do Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran) Ismael Veiga.

Blitze educativas

Pensando na conscientização de ciclistas, motoristas e pedestres, visando uma melhor convivência entre eles para reduzir o número de acidentes, assim como já aconteceu com o índice de mortes, o Detran promoveu blitze educativas nas ruas de Curitiba nesta quarta-feira, em parceria com a Polícia Militar do Paraná, Secretaria Municipal de Trânsito, Comunidade Bike Anjo e representantes de movimentos cicloativistas. A ação ocorreu durante todo o dia em dois pontos da cidade: Rua João Gualberto com a Rua Luiz Leão e Rua Mariano Torres com Avenida Sete de Setembro.

Para o diretor-geral do Detran, Marcos Traad, a bicicleta tem conquistado cada vez mais espaço no trânsito e as infrações são cometidas por motoristas e ciclistas. “Infelizmente ainda existem muitos conflitos no compartilhamento das ruas, os ciclistas deixam de usar as ciclovias para se deslocarem mais rápido e os veículos invadem o local dos ciclistas para estacionar. Estes comportamentos são muito perigosos e imprudentes, por isso o diálogo promove mais segurança no trânsito”, explica.