Mais um bairro de Curitiba pode ganhar um polo gastronômico oficial. A Câmara Municipal está analisando um projeto que pretende transformar um trecho de aproximadamente 5 quilômetros do Boqueirão em um corredor gastronômico reconhecido pela prefeitura.
O projeto delimita o futuro polo em vias estratégicas do bairro: a avenida Marechal Floriano Peixoto (entre a rua Antônio Sprada e o Terminal do Carmo), além de trechos das ruas Italino Peruffo, Zonardy Ribas e Maestro Carlos Frank.
A região já abriga cerca de 30 estabelecimentos gastronômicos, incluindo restaurantes, pizzarias, panificadoras, cafeterias, bares, hamburguerias e até trailers de alimentação.
A ideia dos vereadores Jasson Goulart e Marcos Vieira vai muito além de apenas dar um título ao local. “O Boqueirão sempre foi um bairro com forte vocação gastronômica, com diversidade de sabores e histórias familiares que merecem reconhecimento e valorização. O Polo Gastronômico é uma forma de fortalecer essa identidade e apoiar o desenvolvimento local”, justificam os autores do projeto.
E tem mais: a proposta prevê melhorias urbanas importantes, como harmonização estética dos espaços, melhoria da iluminação pública, das calçadas e da sinalização. Também há previsão de estímulo à capacitação e formalização dos empreendedores locais.
O Boqueirão não estará sozinho nessa jornada gastronômica em Curitiba. A cidade já conta com vários polos oficiais: Santa Felicidade, Água Verde, Alto Juvevê, Itupava, Petit Batel, Salgado Filho, Região Norte, Alameda Prudente de Moraes, Pinheirinho e Avenida das Américas já entraram para o mapa oficial da boa mesa curitibana.
Uma boa notícia para comerciantes e moradores: assim como os demais polos, o do Boqueirão não criará encargos adicionais. As melhorias previstas dependem de parcerias entre o poder público e o setor privado.
Os vereadores acreditam que o reconhecimento oficial do Polo Gastronômico do Boqueirão também fortalece o turismo gastronômico em Curitiba, contribuindo para o aumento do fluxo de visitantes e para a valorização cultural dos bairros.
Agora é esperar: o projeto de lei ainda precisa passar pelas comissões permanentes da Câmara de Curitiba antes de estar pronto para votação em plenário.



