Retrospectiva 2012

Namorada ingerindo droga e assaltante sem dó em Maio

Rebeca da Silva, 21 anos, que tentou acobertar a bandidagem do namorado durante a “Operação Liberdade” ingerindo a droga que o malaco escondia em casa, morreu no Hospital do Trabalhador no começo de maio. Ela engoliu as buchas de cocaína que havia na residência para não cair no flagrante do Denarc.

A moça havia acabado de deixar a casa dos pais para viver uma história de amor com o namorado, mas acabou sucumbindo ao tráfico. Como os policiais não encontraram nada com Rebeca, ela foi liberada, mas teve de ser internada pouco depois com fortes dores no estômago.

Xiliquenta

Aline Cristina Silva Tescka, 21 anos, ficou irascível quando viu uma garota de programa se insinuando para seu namorado, Lucas Antunes dos Santos, 21. O casal e mais dois comparsas, Ricardo Alexandre dos Santos, 33, e Julian Rogério Corrêa Ribas, 20, haviam assaltando uma pizzaria e uma padaria em São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba, onde encontraram a prostituta.

Sem dó, Aline começou a quebrar tudo o que tinha em casa, além de agredir a rival com coronhadas e atirar contra a moça, quando viu que ela estava se insinuando para o namorado.. E foi justamente o estampido do disparo que denunciou o trio para os vizinhos. A polícia foi chamada e encontrou o quarteto no mocó. Ricardo havia conseguido fugir, mas foi ‘recuperado’ na casa ex, junto com o carro usado no assalto.

Aline já possuía um passado negro. A menina, que apesar da vaidade e da pose de boa moça, já tinha sido preso por ter assassinado seu ‘sócio’ em uma boca de tráfico na cidade em 2011. “Ele queria me matar e consegui atirar antes”, disse.

Tristeza do jeca

A música sertaneja perdeu um ícone do gênero no dia 04. Tinoco, que fez dupla com seu irmão Tonico, morreu aos 91 anos vítima de insuficiência respiratória. Antes de morrer, o cantor teve suas paradas cardíacas no hospital.

Lanche de sangue

Átila Alberti
Polícia descartou motivações política para o crime.

O pré-candidato a vereador da cidade pelo Partido Verde (PV) de Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, Alex Sandro Ramos, 37 anos, foi assassinado com três tiros no tórax. Ao dele, dentro do carro, estava Aline Fabíola da Silva, 18, que levou um disparo na cabeça.

Quando o assassino, que chegou em um outro carro, se deparou com a vítima, o casal estava parado em frente a uma padaria comendo um lanche dentro do veículo. Após o assassinato, a cabeça de Aline ficou caída sobre o ombro de Alex e a comida espalhada pelo chão do automóvel.

De acordo com a irmã de criação de Alex, ele, apesar de ser evangélico, tinha caído nas drogas graças à traição de sua ex-esposa. “Conversei com ele ontem por telefone. Disse para largar essa vida e voltar para a igreja”, disse.

Strani amori

Felipe Santos de Souza, 21, não aceitou o fim do casamento e resolveu convencer a ex-esposa a voltar para os seus braços. O argumento encontrado por Felipe foi ameaçar explodir a mulher, uma adolescente de 16 anos, e as duas filhas, de 1 e 2 anos, dentro do carro do sogro – para isso, ele usou um botijão de gás.

A tortura começou na tarde do dia 09 e só foi terminar cinco horas depois. A chegada da polícia só aconteceu graças à denúncia da mãe de Felipe, que o encontrou andando com o carro por Colombo, na Grande Curitiba, e conseguiu persuadi-lo a entregar as crianças, mas não o convenceu a deixar com que a menina fosse libertada.

O maluco só foi preso quando passava nas proximidades do Parque dos Lagos e acabou sendo avistado por uma viatura da Polícia Militar (PM) no momento em que fazia manobras arriscadas.

Saída pelos fundos

João Cla,udio Derosso, ex-presidente da Câmara de Vereadores de Curitiba, pediu o desligamento do PSDB. Essa atitude antecipou o que já era óbvio: a expulsão de Dorosso. A carta em que pedia o fim das relações com o partido foi escrita à mão e entregue por um funcionário do ex-vereador diretamente à cúpula do partido no município.

Pernas pra que te quero

Aliocha Maurício
‘Japonês’ foi morto por ‘Gaúcho’, que largou as muletas e saiu correndo.

Uma história inusitada aconteceu em Fazenda Rio Grande e que, se não tivesse acontecido uma tragédia, seria motivo de muita risada. Claudemir de Abreu, 33 anos, conhecido como “Japonês”, foi morto a tiros pelo seu vizinho, identificado como Gaúcho.

O caso é que, como o assassino estava com um ferimento perna, precisava usar muletas, mas na hora de fugir, o rapaz não pensou duas vezes e largou o ‘aparato’ e saiu correndo para um matagal nas proximidades. A briga dos dois começou por conta da falta de espaço para que as crianças brincassem.

Santo do pau oco

O pastor evangélico Sérgio Benito Gonzáles Saez, de 69 anos, era procurado pela Polícia Civil de São Paulo desde 2007, quando foi acusado de ter abusado sexualmente de uma criança. No ano seguinte largou a igreja e migrou para o Cajuru, onde permaneceu até se mudar para uma chácara, poucos dias antes de ser capturado.

Sérgio, que é chileno, mas se naturalizou brasileiro, vivia feito um nômade: além de São Paulo e Paraná, o pedófilo já tinha passado por Goiás, Rio Grande do Sul e Distrito Federal. Depois de preso ele foi levado para o estado vizinho.

Filho da mãe

Um garoto de 11 anos passou por apuros depois de um surto psicótico da mãe, que o fez de refém da tarde do dia 22 até a madrugada do dia seguinte. Depois de criar a maior confusão com a vizinhança, Maria Luiza da Luz, 52 anos, se escondeu com o menino em um quarto da casa quando os agentes da polícia começaram a chegar.

As negociações, que tiveram a ajuda de uma psicóloga, começaram às 5h e por volta das 10h mãe e filho começaram a discutir porque o menino reclamava de fome e sede. Irritada, Maria começou a dar machadas na parede. Para garantir a segurança da criança os policiais precisaram invadir a casa de desarmar a mulher.

Sem dó da vovó

Aliocha Maurício
Calmaria do bairro foi interrompida com o assassinato do idosa.

Iara Reis Dalledone, de 77 anos, não imaginava que tipo de empregada tinha casa. A megera, seu marido e mais um comparsa arquitetaram o roubo à casa da idosa, localizada na rua Alberto Folloni, no bairro Ahú, mas alguma coisa deu errado. O que era para não passar de um furto terminou em tragédia.

A doméstica tentou fingir que não tinha participação no crime, mas a investida não deu certo. Pouco depois do crime a máscara caiu e os vizinhos de dona Iara ficaram chocados ao saber que ela tinha sido morta com um tiro porque reconheceu o marido da empregada.

Assista os vídeos que marcaram o mês de maio.