Atrasou geral!

Motoristas e cobradores aprovam indicativo de greve e linhas têm atrasos em Curitiba

Ônibus em Curitiba tiveram atrasos nesta segunda-feira por causa da assembleia de motoristas e cobradores.
Ônibus em Curitiba tiveram atrasos nesta segunda-feira por causa da assembleia de motoristas e cobradores. Foto: Leonardo Coleto/Tribuna do Paraná.

Assembleias entre motoristas e cobradores realizadas na manhã desta segunda-feira (09) acabaram atrasando a vida de curitibanos que precisavam do transporte coletivo logo cedo. A razão é uma reclamação da categoria a respeito do não repasse aos pagamentos, deste sexta-feira.

Segundo o Sindimoc, durante a madrugada, os motoristas e cobradores aprovaram um indicativo de greve para quinta-feira (12) caso o pagamento não seja feito. As empresas que tiveram assembleias foram as seguintes: Gloria, CCD e Tamanradé. Depois da aprovação do indicativo de greve os ônibus foram autorizados a circular normalmente.

No terminal do Bairro Alto, por exemplo, algumas linhas estavam em funcionamento e outras registravam fila. “Entendo a reclamação deles, mas deixa o pessoal sem ônibus logo cedo é complicado”, disse o auxiliar de pedreiro Paulo Augusto, que precisava pegar a linha Bairro Alto Boa Vista para chegar ao trabalho.

E aí, Urbs?

Em nota envidada à RPC, a Urbanização de Curitiba (Urbs), responsável por gerenciar o trânsito na cidade, disse que “aguarda a aprovação, pela Câmara Municipal de Curitiba (CMC), do projeto de suplementação orçamentária de R$ 174 milhões, que será usado, em sua maior parte, para fazer frente ao déficit do sistema em 2022. O município também aguarda o repasse de subsídio ao transporte coletivo por meio do convênio com o Governo do Estado, o que deve ocorrer até meados da semana. A Urbs reitera que tem feito esforços para acelerar os dois projetos e assim evitar atrasos nos repasses às empresas por conta do déficit financeiro no sistema. O transporte coletivo prevê um déficit de R$ 154 milhões em 2022, gerado pela diferença entre a tarifa técnica – que é a efetivamente paga às empresas – e a social, paga pelo usuário, de R$ 5,50. A diferença é coberta por subsídio do poder público. A tarifa técnica, em abril, foi de R$ 7. A empresa também ressalta que o transporte coletivo é um serviço essencial, vital para o deslocamento de milhares de pessoas todos os dias na capital e a redistribuição de linhas entre empresas em caso de greve é uma prerrogativa de contrato e também uma forma de preservar o usuário deles ônibus da capital.”, disse a Urbs em nota envidada à RPC.

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