Seis anos de prisão. Essa foi a condenação que o motorista acusado de matar e arrastar o corpo do ciclista Marco Aurélio Sadlovski, de 31 anos, em 2014, no Trevo do Atuba, em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC) recebeu nesta quinta-feira (25).

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A decisão veio do Tribunal do Júri de Colombo, que julgaram José Adir Simioni culpado pelo crime de homicídio doloso (quando o agente quis ou assumiu o risco de matar alguém). Conforme a decisão dos jurados, o cumprimento vai ser em regime semiaberto.

O julgamento começou pela manhã e só terminou à noite. José foi a júri popular pelo caso que revoltou os moradores da Curitiba e RMC. Na época, o acidente foi registrado por câmeras de monitoramento do trânsito de Pinhais e as gravações mostraram que o motorista só parou o carro depois de ter a passagem fechada por uma motocicleta. Veja o vídeo da época:

Embriagado

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Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), além de atropelar, matar e arrastar o corpo do ciclista, o motorista estava embriagado. O teste do bafômetro constatou 2 miligramas de álcool por litro de ar expelido, nível máximo que o equipamento consegue medir.

O percurso percorrido pelo motorista foi de cerca de seis quilômetros pela BR-116. Ao ser parado, José teve o carro cercado por moradores da região, indignados com a cena. O ciclista Marco Aurélio Sadlovski trabalhava como pedreiro. Ele deixou mulher e dois filhos.

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Em entrevista ao G1 Paraná, o advogado Maurício Arruda, que defende José Simioni, disse que deve entrar com recurso para mudar a condenação. Já a promotora, Caroline Chiamulera, considerou a pena justa. “A pena de seis anos é uma pena exemplar, pela prática de dolo eventual – o homicídio de uma vítima, nas circunstâncias em que aconteceram”.