Morre no hospital bebê torturado pela mãe adotiva

O menino de 1 ano e 9 meses, que foi supostamente torturado pela mãe adotiva, morreu, na tarde de domingo, no Hospital Pequeno Príncipe, onde estava internado desde quarta-feira. Adriana da Silva Moura Gregório, 27 anos, teve o pedido de liberdade provisória negado e continua presa. Ela nega as agressões.

Nascido em 10 de maio de 2010, o pequeno Luan Nunes Mendes foi encaminhado pela própria Adriana ao hospital. O delegado Fábio Amaro, de Pinhais, recebeu o laudo da perícia, que aponta traumatismo crânioencefálico como causa da morte. “Fora a cabeça toda macetada, havia hematomas pelo corpo, como marcas de mordida e ainda fissura anal, indicando que foi colocado algum instrumento contundente nele”, revelou o delegado. Alguns hematomas não eram recentes, o que indica que a criança vinha sendo agredida há algum tempo.

Adriana foi autuada por maus tratos. Com a morte da criança, a pena passa de 2 a 4 anos para até 12 anos de reclusão, com a qualificadora da menoridade da vítima, que aumenta em um terço. “A pena pode ser pior que para homicídio”, afirmou o delegado.