O Mercado Municipal de Curitiba vai ganhar um moderno Banco de Alimentos no segundo semestre de 2021. A expectativa é que, diariamente, sejam recolhidos 300 quilos de alimentos após a ampliação do espaço. Os recursos para a implantação do espaço já estão garantidos através de convênio entre a Secretaria Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional (SMSAN) e o Ministério da Cidadania.

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O Banco de Alimentos do Mercado Municipal vai receber frutas e verduras que não são compradas pelos clientes do local por falta de padrão comercial (normalmente, “machucadinhos”).  Tudo será repassado para entidades parceiras da Prefeitura que atendem pessoas em situação de vulnerabilidade e risco social, inclusive, as que participam do programa Mesa Solidária (que oferece refeições prontas gratuitas).

Estrutura

O Governo Federal, através da Caixa Econômica Federal,  já liberou R$ 515 mil para a elaboração dos projetos executivo e complementares do Banco de Alimentos do Mercado Municipal. Os recursos também serão usados para a reforma de uma área do mercado na Rua da Paz, que já foi utilizada para receber alimentos sem padrão comercial, além da aquisição de equipamentos. A inauguração deve ocorrer no segundo semestre de 2021.

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Além da área climatizada para estocagem frutas e verduras, o Banco de Alimentos do Mercado Municipal terá setores  de compostagem, de higienização de caixas plásticas e de armazenamento de materiais recicláveis, além de um container, onde serão separados os rejeitos, para coleta do serviço público.

“Com isso, todo o material orgânico e inorgânico do Mercado Municipal será corretamente destinado, resultando em um espaço público ainda mais sustentável, tanto no âmbito social, como no ambiental”, afirma o secretário municipal de Segurança Alimentar e Nutricional, Luiz Gusi.

Programa

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O espaço de coleta de alimentos do Mercado Municipal vai integrar o programa Banco de Alimentos de Curitiba, que reúne outros equipamentos da Prefeitura, como Armazéns da Família, Sacolões da Família, Mercado Regional Cajuru, Fazenda Urbana e feiras livres.

Implantado no fim de 2019, o programa municipal já destinou 80 toneladas de hortifrútis e gêneros alimentícios para entidades que abrigam populações de risco social (como idosos, crianças carentes e dependentes químicos), bem como para instituições parceiras do Mesa Solidária, que preparam refeições gratuitas para a população em situação de rua nos restaurantes populares da Matriz e Capanema e no Centro POP Plínio Tourinho, no Jardim Botânico.

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Coordenadora dos programas Banco de Alimentos e Mesa Solidária da SMSAN, a nutricionista Morgiana Maria Kormann, explica que as duas ações da Prefeitura estão alinhadas com diversos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, como fome zero, saúde e bem-estar, redução das desigualdades, cidades e comunidades sustentáveis, consumo e produção responsáveis, agricultura sustentável  e ação contra a mudança global do clima.

“Os alimentos que perderam o valor comercial, mas, que são perfeitamente possíveis de serem consumidos, vão para o Banco de Alimentos, garantindo refeições na mesa dos curitibanos que mais precisam. Já o que não poderá mais ser consumido, será usado no processo de compostagem, virando adubo orgânico, para a produção de hortifrútis, tanto na Fazenda Urbana, como nas 99 Hortas Comunitárias apoiadas pelo Município”, justifica ela.