Lote 4.1 no Atuba

Linha Verde tem empresa que não entregou obra em consórcio da nova licitação

Obra na região do Atuba deve demorar ainda mais pra avançar.
Obra na região do Atuba deve demorar ainda mais pra avançar. Foto: Arquivo/ Gerson Klaina/Tribuna do Paraná.

A nova licitação do lote 4.1 da Linha Verde, que envolve o trecho do Trevo do Atuba, em Curitiba, teve apenas um consórcio participante. E, deste consórcio, faz parte uma das empresas anteriormente responsável pela obra, que teve o contrato rompido pela Prefeitura de Curitiba em dezembro do ano passado, por não ter conseguido realizar a obra dentro do prazo: a TCE Engenharia (Triunfo Comércio e Engenharia). A situação foi alvo de um pedido de informações da vereadora Indiara Barbosa (Novo).

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Em consórcio com a Construtora Triunfo, a TCE Engenharia venceu a segunda licitação do lote 4.1 em 2019 (o primeiro contrato também foi cancelado por descumprimento nas entregas), com prazo para a conclusão da obra em novembro de 2021. Em dezembro do ano passado, com apenas 20% do serviço realizado, a prefeitura decidiu romper o contrato e realizar nova licitação.

No pregão mais recente, cujos envelopes de propostas foram abertos no último dia 15 de junho, a TCE Engenharia, ao lado da Compasa Distribuidora de Derivados de Petróleo (uma empresa de asfalto), apresentou a única proposta para assumir o remanescente da obra.

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O contrato de 2019 previa o custo total da obra em R$ 70 milhões. Pelo 20% realizados, a prefeitura pagou, ao antigo consórcio, R$ 15 milhões. Com as atualizações monetárias, o saldo a ser pago para a conclusão do contrato era de R$ 68 milhões. Na proposta apresentada em 15 de junho, o novo consórcio formado pela TCE Engenharia previu o custo de R$ 124,7 milhões para a conclusão do trecho da Linha Verde. Quase o dobro do valor que receberia se tivesse concluído a obra no ano passado.

>> Leia esta matéria completa na coluna do jornalista Roger Pereira.