Ladrões são presos em Fazenda Rio Grande

Dois homens foram presos e dois adolescentes apreendidos, por volta das 19h de ontem, no Hospital Municipal de Fazenda Rio Grande, minutos depois de praticarem um assalto a uma relojoaria, no centro daquele município. Os quatro, que no dia anterior também assaltaram um mercado, foram reconhecidos através das imagens e também pelas vítimas. Rodrigo de Carvalho Souza, 34 anos, e Francisco Jordiw Moisés Ferreira, 18, e os dois adolescentes de 17 anos, foram levados para a delegacia do município.

Os soldados Manoel e Da Cruz, do 17.º Batalhão da Polícia Militar foram chamados para atender um assalto a uma relojoaria, no centro da cidade, por volta das 18h. Quando conversavam com o proprietário e anotavam as características dos assaltantes, receberam a informação de que uma pessoa havia sido baleada nas proximidades. ‘Quando chegamos no local, percebemos que o rapaz ferido com um tiro de raspão na cabeça, tinha as características de um dos assaltantes. Acompanhamos o Siate até o hospital e para nossa surpresa, quando estávamos saindo, encontramos outros dois suspeitos‘, contou Manoel. Na casa de um dos adolescentes foi apreendido um revólver calibre 32.

O soldado disse também que nas imagens um Gol vermelho dava cobertura para o bando e que além da joalheria, eles haviam assaltado um mercado na tarde de terça-feira. ‘Fomos até o Jardim Europa e encontramos o carro e prendemos Rodrigo, que foi reconhecido através das imagens do sistema de segurança‘, completou.

Rodrigo é natural de São Paulo, mas disse que mora no Paraná há mais de 10 anos. Os policiais disseram que ele tinha várias tatuagens. Uma delas com a frase ‘Periferia chora sangue‘, e outra uma carpa. E usava um corte de cabelo moicano, que segundo eles, junto com as tatuagens, fazem menção a uma facção criminosa. O rapaz negou tanto pertencer a facção quanto ter participado do crime, mas quando viu as imagens, confirmou que estava dando fuga para os comparsas depois do crime. Ele já foi preso anteriormente por porte ilegal de arma e receptação, os demais não tinham passagens na polícia.