Em diligência

Investigador morre ao bater de frente contra ônibus na Rodovia do Xisto

Foto: Marco Charneski/Colaboração.

O investigador Vitor Hugo Martins, de 32 anos, morreu num acidente com um ônibus na Rodovia do Xisto, a BR-476, na noite desta segunda-feira (11). A colisão aconteceu no trecho do quilômetro 169, já em Contenda, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC).

O policial voltava da Lapa, também na RMC, quando colidiu de frente com um ônibus do transporte público. Vitor Hugo estava sozinho na viatura, uma Parati, e o carro ficou completamente destruído.

Com o impacto, o policial ficou preso às ferragens do carro e até mesmo os socorristas tiveram trabalho para tentar retirá-lo. Apesar de todo o esforço, Vitor Hugo morreu antes mesmo da chegada do resgate.

A perícia da Polícia Científica esteve no local e tentou identificar a causa do acidente, mas isso ainda vai ser analisado. No ônibus, que transportava poucos passageiros no momento da colisão, ninguém se machucou.

Pelas redes sociais, logo depois da confirmação da morte do investigador, muita gente começou a fazer homenagens e até mesmo postar a foto do policial. “O que nos consola, meu amigo, é saber que naquele acidente, você se foi, mas foi fazendo o que mais amava”, disse uma amiga.

Vitor Hugo estava trabalhando à noite numa diligência, pois era do setor de apuração da delegacia da RMC. Foto: Reprodução.
Vitor Hugo estava trabalhando à noite numa diligência, pois era do setor de apuração da delegacia da RMC. Foto: Reprodução.

O delegado João Marcelo Renk Chagas, da Delegacia de Araucária, lamentou a morte do policial. “Era um excelente policial, que trabalhou comigo em Campina Grande do Sul (RMC) e quando viemos para Araucária o chamamos para trabalhar com a gente. Um policial que vinha fazendo um ótimo trabalho”, considerou.

Vitor Hugo estava trabalhando à noite numa diligência, pois era do setor de apuração da delegacia da RMC. O delegado acredita que, no momento do acidente, provavelmente voltava para a casa. “Acreditamos que ele viria para a delegacia e depois para a casa”.

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