Previsão do tempo

Inverno começa neste sábado; veja como fica o tempo em Curitiba nos próximos meses com a nova estação

Foto: Jonathan Campos / arquivo Gazeta do Povo.

O inverno começa neste sábado (20), exatamente às 18h44, e termina no dia 22 de setembro, às 10h31. Em Curitiba, nos próximos três meses da estação, segundo o Instituto Simepar, há grande possibilidade de ocorrência de geadas nas regiões próximas à divisa com Santa Catarina e na Região Metropolitana de Curitiba. É mínima a possibilidade de ocorrência nas demais regiões. As chuvas na capital e também na região Sul devem se apresentar dentro da média, de acordo com a previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Apenas em em algumas áreas localizadas sobre o oeste do Paraná é que as chuvas devem ocorrer abaixo da média. Segundo o Simepar, não há chance de recuperação do déficit hídrico observado desde o ano passado. Lembrando que o Paraná passa pela sua pior seca dos últimos cem anos.

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Há também a indicação de uma frequência maior de frentes frias pela região, o que deve contribuir para variações amplas nas temperaturas ao longo dos próximos três meses. O frio deve chegar intenso em algumas áreas de mais altitude, por causa da presença de massas de ar polar. Mas em outras, há possibilidade de veranico. De acordo com o Inmet, somente o norte do estado deve registrar temperaturas acima da média.

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Segundo o meteorologista Marco Jusevicius,  coordenador de Operação do Simepar, neste ano, as massas de ar frio devem ser menos persistentes do que o normal. Por essa razão, o inverno terá oscilações de temperatura em curtos intervalos de tempo. Em todas as regiões, a temperatura média deve ficar próxima ou ligeiramente acima da normal climatológica. Há possibilidade de “veranicos”, com vários dias consecutivos secos e mais quentes do que o habitual para a estação, intercalados com períodos curtos de frio intenso.

Chuvas

A meteorologia espera o predomínio de massas de ar seco por diversas semanas, inibindo a formação de chuva de grande extensão e volume. “As chuvas devem ficar abaixo ou dentro da média histórica, sem chance de recuperação do déficit hídrico observado desde o ano passado”, observa Jusevicius.

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Para o meteorologista, “mesmo com a ocorrência eventual de episódios volumosos, são esperados períodos mais prolongados sem chuva significativa, indicando que o trimestre será mais seco do que a média climatológica”.

Não haverá influência do fenômeno El Niño. Os modelos climáticos indicam tendência de início de um ciclo da La Niña no final do inverno no Hemisfério Sul.

Alerta de Geadas

De acordo com a previsão do Simepar, o Paraná é predisposto a geadas durante o inverno. Para orientar os produtores, já está ativo desde maio o serviço gratuito Alerta Geada, que emite previsões com antecedência de 48 e 24 horas, com base em dados da rede de telemetria do Simepar, Satélite Goes-16 e modelos de previsão do tempo.

Panorama geral do inverno no Brasil

Conforme explica o Inmet, o inverno é marcado pelo período menos chuvoso das regiões Sudeste, Centro-Oeste e parte das regiões Norte e Nordeste do Brasil. Já em parte da Região Sul, noroeste da Região Norte e leste do Nordeste do país concentram as maiores quantidades de precipitação.

A estação também se caracteriza pelo avanço de massas de ar frio, que geralmente se aproximar pelo do sul do continente. Isso provoca queda significativa nas temperaturas médias do ar, apresentando valores menores que 22 ºC sobre a parte leste da regiões Sul e Sudeste do Brasil.

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A diminuição nas temperaturas pode ocasionar formação de geadas nas regiões Sul, Sudeste e no estado do Mato Grosso do Sul, queda de neve nas áreas serranas e planaltos da Região Sul e episódios de friagem nos estados de Rondônia, Acre e no sul do Amazonas. Em função das inversões térmicas no período da manhã durante o inverno, observam-se formações de nevoeiros e/ou névoa úmida nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, com redução de visibilidade, impactando especialmente em estradas e aeroportos. 

Com a redução das chuvas em grande parte do país nesta época do ano, tem-se a diminuição da umidade relativa do ar, que consequentemente favorece o aumento da incidência de queimadas e incêndios florestais, bem como aumento de doenças respiratórias.


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