Custo de R$ 10 mil por dia!

Greca reforça pedido para que acampamento pró-Lula seja retirado do Santa Cândida

Foto: Gerson Klaina

Acampados no bairro Santa Cândida desde o dia 7 de abril deste ano, data da prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, os manifestantes que apoiam o petista têm sido alvo de diversos protestos e pedidos para que suas barracas sejam retiradas da região onde fica a sede da Polícia Federal. A solicitação mais recente, foi feita pela Prefeitura de Curitiba, que reforçou os pedidos na Justiça Federal.

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“O prédio da PF não é uma penitenciária e a Justiça não pode violar a lei”, disse o prefeito Rafael Greca (PMN), ao mencionar os transtornos que a mobilização vem causando aos moradores da região. Sobre o assunto, Greca também conversou com o presidente do Tribunal Regional Federal (TRF) da 4ª Região, em Porto Alegre, desembargador Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz.

“O município merece o respeito da Justiça Federal”, afirmou Greca, ao lembrar que as iniciativas da Prefeitura ganharam o apoio da população. “Ontem, 130 famílias do bairro Santa Cândida entraram, com o município, nas petições à Justiça para desocupar o bairro”, lembrou.

Multas

Na última sexta-feira (4), a prefeitura encaminhou novo pedido para reestabelecer a multa diária de R$ 500 mil para o movimento. De acordo com a procuradora-geral do município, Vanessa Volpi, a medida foi tomada porque os manifestantes descumpriram o acordo estabelecido no dia de 16 de abril, de respeitar o limite de quatro tendas no local e de obedecer a legislação sobre volume de som.

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O acordo foi assinado depois que o juiz substituto Ernani Mendes Silva Filho concedeu liminar, em 7 de abril, a favor a Prefeitura, proibindo o acampamento em frente à Polícia Federal.

Custos

Além dos transtornos aos moradores, o monitoramento da Polícia Federal e da Guarda Municipal tem um custo para os cofres públicos. De acordo com a prefeitura, são gastos R$ 10 mil por dia, com essa atividade.

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