"Alto lá"

Greca rebate internauta que comparou o Centro de Curitiba com a Cracolândia de SP

Praça Tiradentes, no Centro de Curitiba. Foto: Arquivo/Antônio More/Gazeta do Povo

A reclamação de um internauta em uma postagem deixou o prefeito Rafael Greca “pistola”. A revolta virtual ocorreu após a pessoa comparar o Centro de Curitiba com a Cracolândia em São Paulo, na publicação feita na última terça-feira (15). Greca rebateu a acusação e escreveu “Menos! Menos! Alto lá! Não aceito!”. (Veja abaixo a reprodução da troca de mensagens).

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A postagem na conta do prefeito mostrou uma linda imagem da bandeira nacional no Parque Tingui, entre os bairros Pilarzinho e São João. Nos comentários, a maioria elogia a foto, mas um internauta ironiza a publicação ao escrever que o prefeito deveria colocar uma bandeira na Praça Tiradentes para ver se consegue melhorar a condição no local que abriga vários moradores em situação de rua e que o tráfico de drogas está dominando a área.

“Coloca uma dessa na praça Tiradentes e limpa de uma vez nosso centro da cidade que está ficando igual a Cracolândia de São Paulo. Guardas municipais insuficientes no centro e os que estão lá estão fazendo o que podem, mas não vencem … o que adianta um centro com tantas câmeras e o tráfico explícito. Não devemos varrer a sujeira para baixo do tapete, mas sim tratar quem está doente e prender quem se deve. Acorda #rafaelgreca é o que espero de quem votamos”, escreveu o rapaz.

Ao visualizar a mensagem, o prefeito rebateu a crítica e deu a entender que não gostou do comentário na postagem da bandeira nacional. “Menos! Menos! Alto lá! Não aceito! Há #ResgateSocial via 156 24 horas por dia. Idem policiamento via 153 para GM e via 190 para PM. Há 2 quartéis no centro para PM na Cruz Machado e para GM na presidente Faria com Carlos Cavalcanti. Há regras de direitos humanos que não podem tolher o ir e vir das pessoas. O trabalho é árduo e contínuo”, respondeu Greca.

Outras discussões na internet

Essa não foi a primeira vez que o prefeito “discutiu” com internautas. Em janeiro, um vídeo que mostra a limpeza de uma pedra no Parque Tanguá foi motivo de farpas virtuais. “Mandei lavar e despichar uma pedra do Parque Tanguá, pichada por um incivil. Nada é pior do que destruir a paisagem natural, ainda que seja para escrever nomes. #XôTranquera”, disse Greca.

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Logo em seguida, vários seguidores comentaram a respeito da atitude do prefeito. Uns elogiaram e outros criticaram a atitude. Um usuário questionou Greca: “Mandei lavar? Você não manda, você apenas cumpriu atos administrativos. Você só executa, vereador legisla, e você executa pois é do Executivo. Estagiário está mandando demais. Ademais, há muito desperdício de água, pelo visto água potável. Se preocupa com moradores de rua, invista mais nas obras sociais, lavar pedrinhas para gringo ver”.

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Rafael Greca retrucou em seguida: “Você perdeu. Eu mando fazer. Sou eleito para tal. O Executivo sou eu, dentro das leis. Toda água de limpeza é de reuso ou de poços artesianos (temos 30). Nosso programa de obras públicas de 3 bilhões este ano é um dos maiores do Brasil”. O usuário deletou o comentário logo depois que o prefeito respondeu.

Milhares de pessoas em situação de rua

Em outubro de 2021, a Tribuna do Paraná procurou a prefeitura para saber o número de moradores em situação de rua. Com base no Cadastro Único do Ministério do Desenvolvimento Social, 2 mil pessoas estão vivendo nas ruas. No entanto, quem passeia pela capital ou trabalha na região central, acredita que esse número possa ser até três vezes maior.

Ao circular pelas principais praças de Curitiba como a TiradentesRui Barbosa e Generoso Marques, no horário comercial, é fácil notar alguns grupos, principalmente formados por homens entre 30 e 59 anos de idade. Segundo a prefeitura, apenas 8% das pessoas em situação de rua são mulheres.

Diariamente, equipes do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) atuam no atendimento às pessoas em situação de vulnerabilidade social. Na diligência aos locais em que está sendo solicitado atendimento, os agentes orientam e ofertam a pessoa, um atendimento na rede de serviços do município, principalmente à da Assistência Social. São nos chamados lares de convivência que são realizados os acolhimentos.

Em 2021, de janeiro a setembro, foram realizadas 27.939 abordagens, um número inferior comparado a 2020, quando 42.579 pessoas tiveram acompanhamento em uma diligência. Segundo a Fundação de Ação Social (FAS), isso ocorreu devido ao aumento no volume de acolhimentos que passou para 191.809 atendimentos, quase 89 mil a mais que no ano anterior que teve 103.329. A explicação para este fenômeno foi a pandemia da Covid-19 que levou tanta gente para um novo lar.

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