O Departamento Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-PR) e o Ministério Público do Estado do Paraná (MP-PR) fazem um trabalho conjunto de inspeção aos postos de combustíveis de Curitiba e região. Os órgãos receberam denúncias de que os preços de combustíveis estariam abusivos tanto na capital paranaense quanto na região metropolitana.

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“Nós observamos que os preços em Curitiba estão significativamente maiores do que os aplicados no interior”, aponta a coordenadora do Procon-PR, Claudia Silvano. Ela também explica que, além da apuração dos motivos que levam a essa diferença de valores, “o Procon e o Ministério Público podem aplicar sanções previstas na Constituição, se for constatado que há abusos”.

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De acordo com os dados apresentados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço médio da gasolina em Curitiba está R$ 7,364 por litro, e do etanol, R$ 5,657. Cascavel, município que vem logo depois no ranking, vende a gasolina por R$ 7,266 e o etanol por R$ 5,16 em média. A diferença é ainda maior para Guarapuava, onde o litro de gasolina gira em torno de R$ 6,77 e do etanol, R$ 5,039.

A faixa de preços dos postos se repete na Região Metropolitana de Curitiba, o que pode indicar características de cartel. Um acordo de cooperação entre empresas que buscam controlar o mercado é considerado crime.

É a segunda inspeção do Procon nos postos de Curitiba em um mês

Em março, o Procon-PR recebeu denúncias de que os postos de combustíveis da capital teriam reajustado valores antes mesmo do anúncio oficial da Petrobras sobre a alta do barril de petróleo.

Segundo o Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis, derivados de Petróleo, Gás Natural, Biocombustíveis e lojas de Conveniência do Paraná (Paranapetro), as distribuidoras também anteciparam esse reajuste nas vendas de combustível aos postos.

Por fim, o Procon do Paraná notificou aproximadamente 10 distribuidoras e 80 postos de combustíveis em Curitiba.

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