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FAS encaminha atingidos pelo incêndio do Parolin para vagas de emprego

Além de itens essenciais, como roupas e alimentos, as famílias atingidas pelo incêndio no Parolin, podem ir até o Cras Parolin para procurar emprego. Foto: Sandra Lima/FAS

Além de itens essenciais, como roupas e alimentos, as famílias que tiveram as casas atingidas pelo incêndio no Morro do Sabão, no Parolin, no fim de semana, podem ir até o Centro de Referência de Assistência Social (Cras) Parolin para procurar emprego. Uma equipe do Sistema Nacional de Emprego (Sine) do município está trabalhando na unidade, para cadastrar e encaminhar trabalhadores para entrevistas em empresas que estão com vagas abertas.

“Curitiba tem hoje aproximadamente 1.400 vagas de emprego no sistema e algumas delas não exigem escolaridade e experiência. Queremos que as famílias do Parolin também possam participar dessas seleções e entrar ou retornar ao mercado de trabalho”, explica o presidente da FAS, Fabiano Vilaruel.

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Além do atendimento presencial, uma servidora telefona ou passa mensagem para as 35 famílias que tiveram as casas incendiadas para perguntar se há na família alguém desempregado. Se a resposta for positiva, ela fala do serviço e convida a pessoa a ir até o Cras para se candidatar a uma das vagas.

Atendimento a famílias atingidas continua

Além de itens essenciais, como roupas e alimentos, as famílias atingidas pelo incêndio no Parolin, podem ir até o Cras Parolin para procurar emprego. Foto: Sandra Lima/FAS

Desde o último sábado (26), a Prefeitura mantém o atendimento emergencial às famílias no Cras Parolin. Muitas pessoas buscam a unidade para pegar roupas, calçados, colchões, cobertores, alimentos, água, materiais de limpeza e higiene pessoal, e até utensílios de cozinha.

Mãe de seis filhos, Kauene Stephane da Silva Souza, 27 anos, vai diariamente ao Cras em busca principalmente roupas. Nesta terça-feira (1), ela levou também talheres. “Estamos recebendo marmitas, mas como consegui salvar meu botijão de gás, quero voltar a cozinhar”, contou.

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Reginaldo Lourenço, 58 anos, foi ao Cras acompanhado da filha para pegar um colchão e também roupas. Reginaldo teve a cabeça e o pescoço queimados durante o incêndio e precisou de atendimento médico. Desde que saiu do hospital, está acolhido na casa da filha.  

Miguel Schuta esteve no Cras Parolin, nesta terça-feira, para levar doações do Centro Espírita O Semeador, que fica no Fazendinha. Foram 490 peças de roupas, 22 pares de calçados, dez mantas novas e dez cestas básicas. “Temos que nos solidarizar com o povo”, disse.

Balanço do incêndio

Desde o dia do incêndio, 51 famílias foram atendidas no Cras Parolin. Elas somam 78 adultos, 71 crianças e adolescentes, uma gestante e dois idosos.

Elas foram atendidas até o momento com 2.500 peças de roupas, 69 cestas básicas, 358 litros de leite, 85 colchões, 131 cobertores, 32 kits de higiene e limpeza, 150 itens avulsos de higiene (fraldas, escova e creme dental e sabonete), além de 30 litros de água. E, ainda, três kits escolares, 80 utensílios domésticos, um fogão, um armário, uma máquina de lavar roupas, um berço com colchão e dois carrinhos de bebê.

Como doar

A população pode ajudar no atendimento às famílias da Vila Parolin. Basta ligar para o Disque Solidariedade, pelo 156, ou procurar um dos 69 pontos de coleta espalhados por toda a cidade.

Todos os tipos de doações, de pequenos a grandes volumes, como alimentos, roupas, material de higiene e limpeza, colchões, móveis, eletrodomésticos, etc, podem ser entregues diretamente no Disque Solidariedade, que fica na sede da FAS. O serviço funciona na Rua Eduardo Sprada, 4520, bairro Campo Comprido, das 8h às 12h e das 13h às 17h.

Roupas e alimentos também podem ser entregues nos dez Núcleos Regionais da FAS, que funcionam nas Ruas da Cidadania, com exceção da Matriz, onde a coleta é feita no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) Cidadania.

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As doações de roupas e alimentos podem ser feitas também nas 57 lojas das redes de supermercados Condor, Festval e Muffato, que são pontos permanentes de coleta da campanha Doe Solidariedade, desenvolvida pela Prefeitura, desde abril de 2021, para arrecadar doações para famílias em situação de vulnerabilidade social de Curitiba.

Quando se tratar de móveis, eletrodomésticos, eletrônicos em maior tamanho ou itens em grandes quantidades, o doador pode solicitar a retirada pelo telefone 156, pela Central de Atendimento156 (via chat online), ou ainda pelo aplicativo Curitiba 156. A plataforma mobile é disponibilizada nas versões Android na loja Google Play e Iphones na loja App Store.

Nestes casos, equipe especializada da FAS, com veículo oficial e identificado com a logomarca do Disque Solidariedade, fará o recolhimento das doações, apenas em Curitiba, de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 11h30 ou das 13h30 às 16h30.

Quem quiser doar material de construção deve procurar a Associação dos Moradores da Vila Parolin, que funciona na Rua Francisco Parolin, 586, que funciona 24 horas.

Dúvidas podem ser tiradas também diretamente no Disque Solidariedade, pelo telefone (41) 3350-3596.

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