Um grupo de amigos e parentes de Tayná Adriane da Silva, 14 anos, vítima de abuso sexual e homicídio na semana passada, fizeram ontem uma homenagem pelas ruas de Colombo. Cerca de 30 pessoas enfrentaram o clima frio e chuvoso, bloquearam a BR-476 (Estrada da Ribeira) por cerca de 30 minutos e caminharam até o parque de diversões próximo ao local onde o corpo da adolescente foi encontrado.
Os participantes da manifestação pediram justiça e carregaram cartazes com fotos de Tayná, que foram fixados nas grades do parque. Na última quinta-feira, o local foi parcialmente destruído por populares revoltados com crime. Um caminhão e alguns brinquedos foram incendiados pelo grupo revoltado. Quatros funcionários do parque foram presos e confessaram que abusaram sexualmente e assassinaram a adolescente.
Segundo Cleuza Cadomá da Silva, mãe de Tayná, os alunos do Colégio Estadual João Gueno, onde a menina estudava, estão preparando uma homenagem para esta semana, ainda sem dia definido. Eles estariam reunindo desenhos feitos pela garota e publicados no jornalzinho da escola.
Confuso
Apesar da confissão dos quatro presos – Adriano Batista, 23 anos, Sérgio Amorin da Silva Filho, 22 anos, Paulo Henrique Camargo Cunha, 25 anos, e Ezequiel Batista, 22 anos – a Polícia Civil ainda tem um quebra-cabeças para montar. Os detidos contam a história de um jeito. Mas depois que o corpo foi encontrado, a história ficou confusa, já que o local onde Tayná estava não bate com o local onde os criminosos dizem que a deixaram. O fato de Tayná também ter sido encontrada vestida traz dúvidas sobre se ela foi abusada depois de morta, como dizem Adriano, Sérgio, Paulo e Ezequiel.