Nailton Teodoro da Silva, o “Nego Naio”, 38 anos, foi encontrado morto, por volta de 7h10 de ontem, boiando no Rio Formosa, na Rua Visconde do Cerro Frio, Novo Mundo.

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A vítima estava sem documentos e foi identificada por parentes. Nailton foi assassinado a pedradas e seu rosto estava desfigurado, segundo a Delegacia de Homicídios.

Populares informaram aos investigadores que Nailton vivia arrumando confusão na vila e já tinha sido preso por um homicídio e latrocínio. Familiares da vítima contaram que ele saiu de casa na noite de terça-feira e, na manhã de ontem, seu corpo foi encontrado por um morador. Na beira do rio, havia marcas de sangue, o que indica que ele foi morto no local.

A DH investiga a autoria e motivação do crime. Há informações que Nailton foi ameaçado, na semana passada, por alguém que teria ido cobrar uma dívida dele. A vítima teria se negado a pagar e ainda deu um soco na pessoa, que não deixou por menos e garantiu que o devedor pagaria de outro jeito.

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É possível ainda que Nailton tenha se envolvido no tiroteio registrado de madrugada no mesmo bairro e que também pode estar relacionado com a morte de Adriano Prestes dos Santos, 28, no Fazendinha.

Antecedentes

Em 2004, Nailton foi preso por investigadores do 8.º Distrito Policial (Portão) acusado de ser o autor de um latrocínio e um homicídio. Na época, ele assumiu os dois crimes, mas alegou que foram dois casos de homicídio. “Não mato para roubar. Só mato para me defender”, afirmou na época.

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Uma das vítimas foi Joel Ferreira Rodrigues, 32 anos, morto na Vila Uberlândia em outubro de 2003. A vítima estaria de moto, quando teria tentado evitar o assalto contra uma moradora do bairro e levou dois tiros. O assassino fugiu levando o celular, dinheiro e o revólver 38 da vítima.

A outra vítima foi Carlos Avelino da Silva, 29, morto a facadas em dezembro de 2002, ao tentar defender o irmão que era espancado por Nailton. Além desses crimes, Nailton também era apontado como autor de outro latrocínio e crime de lesão corporal e contra o patrimônio.