O protesto contra o aumento da passagem de ônibus em Curitiba reuniu estudantes na Praça Santos Andrade, no Centro, no início da noite desta quinta-feira (03). O ato, que foi convocado por lideranças estudantis pelas redes sociais, repudia o aumento de R$ 1 da tarifa.

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Com cartazes de “se a tarifa não baixar, Curitiba para” e “R$ 5,50 é roubo”, os estudantes fazem um apelo para que a passagem volte ao preço anterior. “O aumento da passagem pesa para a classe trabalhadora, especialmente em dois grandes momentos: quando queremos estudar e quando queremos ter e desfrutar do nosso lazer”, revela texto de convocação ao ato desta quinta.

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Fotos: Eduardo Matysiak / Futura Press / Folha Press.

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Convocado na última hora, os organizadores confessaram que a manifestação poderia ter baixa adesão. Mesmo assim, eles reforçaram a importância da participação dos estudantes. “É evidente que um ato marcado às pressas e em dia útil dificulta a participação, mas como este aumento veio de surpresa, no meio do carnaval, o ato acabou sendo convocado desta forma. Então, por uma questão de segurança de quem estará lá, creio que valeria um esforço de todas e todos que puderem colar lá”.

Aumento da passagem de ônibus

A tarifa de ônibus de Curitiba foi reajustada a partir da zero hora de terça-feira. Trata-se do primeiro aumento desde fevereiro de 2019. O valor do reajuste (22%) é o mínimo possível para manter a sustentabilidade do sistema, segundo a assessoria de imprensa da prefeitura, frente ao forte aumento dos custos relacionados ao transporte, que subiram muito acima da média da inflação desde 2019.

A explicação da prefeitura para o aumento leva em conta a chamada tarifa técnica, que representa o custo real por passageiro e é pago pelo município às empresas de ônibus de forma a manter o sistema em operação. Essa tarifa subiu 32% desde 2019 e está atualmente em R$ 6,36. A projeção da Urbanização de Curitiba (Urbs), que gerencia o transporte coletivo na cidade, é que a tarifa técnica terá variação entre R$ 6,36 e R$ 7,20 até fevereiro do próximo ano.

Apesar desses custos, a prefeitura manteve a prática da tarifa social, que é o valor efetivamente pago pelos passageiros (e inferior à tarifa técnica). É uma forma de minimizar o impacto do custo do transporte no orçamento dos usuários.

Os R$ 5,50 devem representar um valor entre entre 13% e 23% mais baixos do que a tarifa técnica ao longo de 2022.

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