Contra demissões

Servidores da UFPR são feitos ‘reféns’ em protesto no prédio da Reitoria

As ruas no entorno do prédio da Universidade Federal do Paraná (UFPR), no Centro de Curitiba, foram bloqueadas por conta de um protesto envolvendo servidores e alunos da instituição no início da tarde desta terça-feira (10). De acordo com a Polícia Militar, o bloqueio durou cerca de uma hora e envolveu um trecho da Rua XV de Novembro.

Durante a invasão ao prédio do Departamento de Serviços Gerais (DSG), alguns servidores ficaram presos e impossibilitados de sair da instituição. Todos os reféns foram liberados gradativamente e somente os estudantes permaneceram dentro do local por algumas horas.

Foto: Átila Alberti
Foto: Átila Alberti

A manifestação foi organizada pela Frente de Apoio à Luta das Trabalhadoras e Trabalhadores Terceirizados (FALTT), que assumiu a autoria da ocupação do DSG, órgão da UFPR responsável pelo pagamento dos contratos das empresas terceirizadas e das licitações em geral. Conforme os manifestantes, o protesto foi motivado após 13 funcionários terceirizados do Restaurante Universitário (RU) terem sido demitidos.

Segundo a UFPR, a universidade realizou todos os trâmites de terceirização dos funcionários do RU dentro da legalidade e com acompanhamento do Ministério Público do Trabalho. A UFPR desaprova a maneira utilizada pelos manifestantes, já que os servidores foram empurrados no momento da invasão e uma colaboradora chegou a registrar um boletim de ocorrência por agressão.

Bloqueios e auxílio da PM

De acordo com o tenente Rodrigo Cruz, a informação inicial era que, entre 100 e 150 pessoas estavam em cárcere, mas que foram liberados após a PM conversar com os alunos que faziam a ocupação. No entanto, a universidade explicou que 50 servidores trabalhavam no Departamento de Licitações e Contratações e também no Departamento de Logística no momento da invasão comandada por 20 estudantes mascarados.

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Por questões de segurança, todas as ruas no entorno da Reitoria ficaram bloqueadas por quase uma hora. Alguns lojistas da região informaram que a PM chegou a pedir que eles fechassem seus estabelecimentos, já que poderia haver confronto com os manifestantes. Às 14h, porém, o trânsito nas ruas XV de Novembro e Amintas de Barros foi restabelecido, mantendo a interdição apenas nas ruas Dr. Faivre e General Carneiro.

 

 

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