Pior situação

Desemprego em Curitiba sobe mais do que no restante do estado

O desemprego avançou com força em Curitiba nos três primeiros meses deste ano. A taxa de desocupação chegou a 10,6% ante 5,5% registrados no último trimestre de 2015. Na Região Metropolitana da capital, o desemprego passou de 5,2% para 9% no mesmo período. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta quinta-feira (19) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com esse número, o indicador da capital ficou 2,5 pontos porcentuais acima do resultado do Paraná, onde a quantidade de pessoas desocupadas subiu de 5,8%, no último trimestre de 2015, para 8,1%, nos primeiros três meses deste ano. Em comparação com os primeiros três meses de 2015, houve alta de 5,3% para 8,1% no número de desempregados.

A taxa do Paraná ficou abaixo da média nacional, de 10,9%, mas acima dos índices de Santa Catarina (6,0%) e Rio Grande do Sul (7,5%). Na média nacional, a Região Sul tem o menor índice de desemprego do país – 7,4% contra 12,% da Região Nordeste e 11,4% da Região Sudeste, Região Norte (10,5%) e Região Centro-Oeste (9,7%).

Em todas as 21 unidades da federação pesquisadas, houve aumento do desemprego na passagem do quarto trimestre de 2015 para o primeiro trimestre deste ano. Em 13 estados foram registrados índices de desemprego acima da média nacional para o primeiro trimestre deste ano – de 10,9%. As piores taxas de desemprego do país estão concentradas em estados da Região Nordeste, nos estados da Bahia (15,5%), Rio Grande do Norte (14,3%), Pernambuco (13,3%) e Alagoas (12,8%). Maior polo industrial do país, São Paulo acumula índice de 12%.

Categoria do emprego

O número de trabalhadores com carteira assinada no estado cresceu quase um ponto porcentual entre os empregados do setor privado no estado, passando de 82,9% para 83,8%. Entre os trabalhadores domésticos, houve um pequeno avanço da informalidade, com aumento do número de pessoas sem carteira assinada, que passou de 68,1%, no final de 2015, para 69,4%, no primeiro trimestre deste ano.