Entulhos de obras, móveis velhos, componentes de informática, pneus, peças de carro, lixo orgânico e mesmo animais mortos tomam conta de dois terrenos localizados na Rua Marcílio Dias, no bairro Rio Verde, em Colombo, na região metropolitana de Curitiba. Um fica próximo à Rua da Pedreira e o outro faz esquina com a Rua Budapeste.
A diarista Iolanda Rodrigues mora há dez anos nas proximidades da Rua da Pedreira. Ela conta que, no terreno que fica próximo ao local, são catadores de materiais recicláveis que despejam o lixo. “Eles separam o que pode ser vendido e jogam o resto no terreno. A prefeitura até faz limpeza, mas dias depois já está tudo sujo de novo”, comenta.
Já no terreno que fica perto da Budapeste, o despejo de lixo (principalmente restos de construção) chega a ser feito por caminhões. “O lixo é despejado quase todos os dias. Moro há três meses no Rio Verde e nunca vi o terreno limpo. Quando está calor, o cheiro é insuportável”, diz a babá Gabriela Vieira.
O carpinteiro Salvador Xavier se mudou para uma casa no Rio Verde na última sexta-feira. Ele conta que não imaginava encontrar terrenos tão sujos na região. “Parece que nesse bairro nem passa caminhão de lixo. Não adianta a gente cuidar do lixo da própria casa se outras pessoas jogam resíduos ao ar livre”, afirma.
Prefeitura
O diretor de obras da prefeitura de Colombo, Eduardo Akio Ueda, informa que tem conhecimento do problema existente nos terrenos. Segundo ele, a prefeitura realiza limpezas periódicas nos locais, mas as pessoas voltam a despejar lixo.
“Agora, queremos saber quem são os responsáveis pelos despejos, que geralmente acontecem no período da noite. Por isso, estamos pedindo o apoio da população. Queremos que as pessoas denunciem os responsáveis pela irregularidade”, comenta. Para denúncias, a prefeitura coloca à disposição o telefone (41) 3656-4849.