Feriado nas ruas?

Curitiba tem manifestações marcadas para este 7 de Setembro. Entenda o contexto!

Foto: Luis Pedruco/Futura Press/Folhapress.

Com o feriado de Sete de Setembro, nesta terça-feira (07), Curitiba também virou palco para manifestações de apoiadores e também de opositores do governo de Jair Bolsonaro. São previstos atos de apoio ao governo federal e atos que pedem o impeachment do presidente da República.

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A Praça Nossa Senhora de Salete, no Centro Cívico, e a Praça Santos Andrade, no Centro, são os locais indicados para o início das manifestações. Ainda não há expectativa de público, se será grande ou pequeno, pois é preciso aguardar as convocações das redes sociais se confirmarem.

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Segundo os chamados e convites para os atos a favor do governo, como a postada no Facebook  pela ex-candidata à prefeitura de Curitiba na eleição passada, Marisa Lobo, o encontro está marcado para ocorrer às 14 horas. “#ATENÇÃOCURITIBA Teremos uma mega manifestação aqui em CURITIBA, será no Centro Cívico às 14 h. várias igrejas convocadas, a união do nosso povo é fundamental, venha mostrar sua INDIGNAÇÃO contra a perseguição aos conservadores, a família Bolsonaro, a prisão do Roberto Jefferson”, diz a postagem.

Já no site nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT), a orientação é para os encontros começarem em Curitiba a partir das 16h. “7 de setembro é dia de ocupar as ruas contra desvarios de Bolsonaro e por direitos”, diz o título da postagem.

Embora essas duas pautas estejam indicadas pelas redes sociais como algumas das reivindicações de quem pretende ir às ruas para se manifestar na capital do Paraná – e em em outras cidades do país –, o ponto principal dos eventos do dia 7 de setembro tem girado em torno da discussão sobre o que é “liberdade”. Pelo menos nas últimas semanas.

Os que estão a favor do governo federal, segundo discussões sobre o tema nas redes sociais, pretendem ir às ruas para defender a Constituição Brasileira, o progresso do país e o fim da corrupção. Ainda assim, alguns defensores mais radicais cogitam uma intervenção militar no Brasil, nem que isso custe a democracia, e criticam as atuações do Supremo Tribunal Federal (STF). A pauta dos mais radicais é considerada crime pela Constituição. Os defensores do governo federal são consideradas pessoas policamente de direita.

Essas convocações para o dia 7 de Setembro vêm sendo reforçadas pelo presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido). Nas últimas semanas, o presidente vem criticando o STF, pregando a volta do voto impresso, mesmo sem ter provas de fraudes alegadas por ele mesmo, e afirmando que não vai deixar o Brasil se afundar em corrupção.

Em uma de suas lives mais recentes, Bolsonaro voltou a pedir a presença dos brasileiros nas ruas. Ele destacou que as famílias não precisam se preocupar com a violência ou ter medo de ir às ruas, pois, segundo ele, quem estará presente são famílias que levam até crianças. A presença do próprio Bolsonaro é esperada na manifestação da Avenida Paulista, em São Paulo. Outros políticos também são esperados nas manifestações de todo o país.

Já as manifestações contrárias ao governo, consideradas de esquerda, discursam sobre um possível golpe que estaria prestes a ocorrer no país. Segundo apurou a reportagem da Gazeta do Povo, partidos e movimentos de esquerda se organizam para fazer frente às manifestações de apoio ao governo do presidente Jair Bolsonaro em 7 de setembro. A Campanha Nacional Fora Bolsonaro está convocando protestos em várias cidades do país para o Dia da Independência, com pautas que pedem desde o impeachment de Bolsonaro até a elevação do auxílio emergencial para R$ 600.

São seis as principais reivindicações dos grupos de esquerda que vão às ruas no 7 de setembro: Impeachment do presidente Jair Bolsonaro; Auxílio emergencial de R$ 600 até o fim da pandemia; Apoio ao trabalho da CPI da Covid; Combate ao aumento da inflação e da fome; Oposição às privatizações e à PEC da reforma administrativa, defendidas pelo governo Bolsonaro e Soberania das instituições.

Na semana passada, o governador de São Paulo, João Doria, vetou a realização do evento da esquerda por questões de segurança, para evitar confronto entre os grupos contra e a favor do governo. Contudo, após petição de organizações sindicais, o Tribunal de Justiça de São Paulo determinou que o governador do PSDB não pode proibir os atos contra Bolsonaro em 7 de setembro, desde que eles ocorram em locais distintos dos das manifestações pró-governo.

Nem direita, nem esquerda

Ainda nas redes sociais, há chamados para as pessoas que não têm um viés político consolidado na direita ou na esquerda. Nesse caso, são as famílias brasileiras que querem um Brasil melhor e defendem a liberdade das instituições que estão sendo convidadas para se manifestar no dia 7 de Setembro. 

Nesta categoria, quem vem se encaixando é a categoria dos motoristas profissionais. Na linguagem popular, os caminhoneiros. Para o dia 7 de Setembro, marcando também as manifestações, há possibilidade de que as estradas sejam bloqueadas por caminhões em um determinado período. Segundo a Gazeta do Povo, os bloqueios não significam o início de uma greve de caminhoneiros, mas uma forma de manifestação.

A adesão dos caminhoneiros para as manifestações de 7 de setembro ganhou força após a operação da Polícia Federal (PF) que cumpriu mandados de busca e apreensão contra o cantor Sérgio Reis; o deputado federal Otoni de Paula (PSC-RJ); o presidente da Aprosoja, Antonio Galvan; o caminhoneiro Marcos Antônio Pereira Gomes, o Zé Trovão, e outras seis pessoas. Sérgio Reis convocou caminhoneiros para os atos.

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