Ajuda humanitária

Curitiba recebe grupo com 13 pacientes de covid-19 transferidos de Rondônia

Pacientes de Rondônia com covid-19 chegam para tratamento em Curitiba. Foto: Prefeitura de Curitiba / divulgação.

Um grupo de 13 pacientes com coronavírus vindos de Rondônia chegou a Curitiba na madrugada desta terça-feira (26) para receber tratamento na capital paranaense. Os transferidos vieram num avião da Força Aérea Brasileira (FAB) até o Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na região metropolitana.

Os pacientes, que de acordo com o governo de Rondônia, apresentam sintomas variando entre leve e moderado, foram transferidos por precaução, para evitar que seus quadros clínicos se agravassem. Em Rondônia, eles estavam sendo atendidos em Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), no Hospital de Campanha de Porto Velho e no Centro de Medicina Tropical (Cemetron).

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A transferência é resultado da ajuda humanitária oferecida por Curitiba. Com sistema de saúde em colapso, o governo de Rondônia pediu auxílio ao Governo Federal para transferência de pacientes a outros estados. Segundo o governo de Rondônia, a transferência depende da aceitação dos pacientes clinicamente estáveis, e é voluntária. “Interrogados, a maioria dos pacientes não quis ir”, disse o secretário estadual de Saúde, Fernando Máximo, em nota divulgada segunda-feira (25).

Em Curitiba, os pacientes foram encaminhados para dois hospitais. Dez (cinco homens e cinco mulheres) foram levados ao Hospital Vitória, reaberto em junho de 2020 e gerenciado pela Fundação Estatal de Atenção à Saúde (Feas), órgão da administração indireta da Prefeitura de Curitiba. Outras três pacientes, todas mulheres, foram levadas ao Instituto de Medicina do Paraná, da Santa Casa.

O paciente mais jovem tem 21 anos. O mais velho, 79. Dos 13 internados, nove têm menos de 60 anos.

Curitiba disponibilizou um total de 30 leitos para a ajuda humanitária e aguarda a confirmação da chegada de um novo grupo de pacientes. O Departamento de Urgência e Emergência (DUE) da SMS e equipes dos hospitais seguem mobilizados para o acolhimento.