Solidariedade

Curitiba quer ajuda para arrecadar mais de 100 toneladas de ração

Foto: Gerson Klaina/Arquivo/Tribuna do Paraná
Foto: Gerson Klaina/Arquivo/Tribuna do Paraná

A prefeitura de Curitiba espera contar com a ajuda de empresários para alimentar os cachorros em situação de risco. No começo do mês, o município lançou edital da Campanha de Adoção Responsável Patrocinada de Cães, que pretende sensibilizar empresários a doarem 128,5 toneladas de ração para alimentar por um ano cerca de 1.200 animais. Em contrapartida, a prefeitura vai permitir que a empresa doadora vincule seu nome na publicidade da campanha, que pretende incentivar a adoção responsável de cachorros.

No próximo dia 27, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA) abre as propostas encaminhadas pelas empresas. Conforme explica o diretor do Departamento de Pesquisa e Conservação da Fauna da SMMA, Edson Evaristo, o mínimo a ser doado é de 128,5 toneladas. Entretanto, a empresa que doar ração a mais do que o valor mínimo larga na frente da disputa. “A quantidade de ração doada será o grande diferencial na disputa”, afirma Evaristo.

A empresa vencedora vai estampar sua marca na publicidade da campanha no espaço publicitário do mobiliário urbano, como placas de pontos de ônibus e táxi. A publicidade também vai se estender a outdoors, distribuição de panfletos em terminais de ônibus, além de posts da conta oficial da prefeitura no Facebook. Nas campanhas de adoção que a prefeitura promover em parques, a empresa também terá direito a um estande.

“A contrapartida da prefeitura às empresas é de elas vincularem suas marcas a uma ação sensível à população, já que hoje a proteção animal é uma causa nobre”, reforça o diretor.

A doação de ração vai aliviar os cofres da prefeitura. A estimativa da Secretaria Municipal de Meio Ambiente é de que as 128,5 toneladas custem cerca de R$ 1 milhão. Atualmente, o município gasta aproximadamente R$ 42 mil por ano para tratar os 30 cães que ficam albergados mensalmente no Centro de Referência para Animais de Risco (Crar) na CIC, uma espécie de casa de passagem onde ficam os animais em risco até serem adotados.

Adoção

Entretanto, reforça Evaristo, o propósito principal é justamente estender a cobertura desta ração doada para outras entidades e até mesmo pessoas físicas que adotem os animais ou que os abriguem temporariamente. “A prefeitura não tem espaço para todos os animais em situação de risco. Por isso queremos que as pessoas tenham na ração um incentivo para tirar um animal da rua”, argumenta.

A ração doada será distribuída pela pasta a cães abrigados em entidades como ONGs, associações, protetoras independentes, bem como aos que estão no Crar. Já quem adotar um animal dessas entidades, receberá seis meses da ração doada pela empresa. “A ração será uma contrapartida da prefeitura para quem cuida desses animais”, explica o diretor do Departamento de Pesquisa e Conservação da Fauna.

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