Fatalidade

Menino morre após ser atacado por cachorro no quintal de casa

Imagem ilustrativa. Foto: Pixabay
Imagem ilustrativa. Foto: Pixabay

Um menino, de apenas 2 anos, morreu após ser atacado por um cachorro no quintal de casa no Pilarzinho, em Curitiba, na noite dessa segunda-feira (17). Segundo informações de testemunhas, o pai chegou a levar a criança até a Unidade de Saúde do Boa Vista, mas ele não resistiu aos ferimentos.

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Já na US, familiares da mãe da criança, revoltados, agrediram o homem. O casal, de acordo com a delegada da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Camila Ceconello, estava separado há cerca de 30 dias. A Guarda Municipal foi chamada e conseguiu conter a confusão.

Segundo informações preliminares coletadas pela delegada, o pai estava no banho no momento do incidente, e acabou não escutando o cachorro ou o menino. “Ele diz que não escutou, que estava no banho, de porta fechada. Ele tinha deixado o garoto brincando no sofá da sala e depois que saiu, deu por falta do menino e foi encontrar ele no quintal só depois do ocorrido”, destacou.

De acordo com o depoimento, o cão estava preso na coleira em um lugar que geralmente o menino não tinha acesso. Porém, a porta de trás da casa não tinha tranca, o que permitiu ao menino acessar o local onde o cachorro estava preso. “A criança abriu a porta sozinha, algo que nunca tinha feito antes. Ele não esperava que ela ia se aproximar do cachorro”, disse a delegada.

Menino chegou a ser socorrido na UPA Boa Vista mas não resistiu aos ferimentos. Foto: Lineu Filho/Tribuna do Paraná
Menino chegou a ser socorrido na UPA Boa Vista mas não resistiu aos ferimentos. Foto: Maicon J. Gomes/Gazeta do Povo

Vítima de mordidas na região do pescoço e da cabeça, o menino chegou a ser socorrido, mas acabou falecendo. A perícia analisou os fatos e o local onde aconteceu a tragédia, e a delegada espera o resultado para saber como seguir com o caso. “[O pai] pode vir a responder por homicídio culposo, se ficar caracterizada alguma negligência. Mas a pericia vai analisar. A porta não tinha tranca, não poderia ser trancada”, ressaltou Camila.

A mãe do menino também foi ouvida e, assim como todos os familiares, estava muito consternada. “É uma situação muito delicada, muito triste pra família. Estão todos extremamente abalados”, concluiu a delegada.

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