Inusitado

Ao invés de cachorro, Flor de Lis prefere Bartô, um bezerro de estimação

Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo
Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

Uma criança de Curitiba ganhou um presente um tanto quanto inusitado do pai. Ao invés de um cão ou gato, a pequena Flor de Lis dos Santos Oliveira, de dois anos de idade, ganhou um bezerro para chamar de seu. Batizado de Bartolomeu — ou Bartô, para os íntimos —, o animal entrou rapidamente para a família, se tornou o melhor amigo da garota e virou o mais ilustre morador da propriedade no bairro Butiatuvinha.

O presente foi entregue pelo pai da menina, que havia acabado de chegar de viagem. “Ele é caminhoneiro e tinha ido trabalhar em Irati, no interior do Paraná”, conta a mãe Lívia Marina Silvério dos Santos, de 27 anos. Segundo ela, o marido ouviu um anúncio na rádio de que uma fazenda da região estava vendendo um filhote de Gado Holandês que precisava ser negociado rapidamente e que, por isso, estava com preço promocional. “Não sei qual era o valor exato, mas meu marido aproveitou o desconto e trouxe o Bartô para nossa filha”.

Só que o primeiro encontro entre o bezerro e a garota não foi tão especial quanto o pai imaginava. Acostumada apenas com os cães que vivem na propriedade, Flor de Lis se assustou ao ver o presente. No entanto, logo que os pais começaram a acariciar o animal, se aproximou. “Começou a fazer carinho, beijar, conversar e hoje até fica triste quando eu brigo com ele ou não o deixo entrar em casa”, conta Lívia.

Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo
Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

Para a menina, Bartolomeu é especial. “Ele é meu grande amigo e eu gosto muito dele”, afirma a garotinha, que adora ver a mãe alimentar o novo bebê da família com uma garrafa pet de dois litros adaptada em mamadeira. “Parece bastante, mas acaba muito rápido e ele sempre quer mais. Na primeira semana, ele tomou oito litros de leite por dia”, revela a mãe, que agora acrescenta capim à dieta do bezerro. “Os dentes dele ainda estão nascendo e ele não consegue pegar a grama sozinho. Aí eu vou toda tarde no nosso gramado, corto e dou na boca dele”, explicou.

Lívia afirma ainda que o animal recebe acompanhamento veterinário e que a família está sempre de olho nele para evitar que coma algo que possa fazer mal. E ela espera ver a filha e Bartô crescendo juntos. “Sabemos que o Bartô vai ficar bem grande, mas a Flor o adora, isso faz muito bem para ela e a gente também pegou amor pelo bicho. Então, não conseguimos mais ficar sem ele”.

A expectativa de vida para um animal da raça holandesa é de até 20 anos. Ele nasce com aproximadamente 40 kg e, na fase adulta, um macho pode pesar até uma tonelada.

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