Macabro!

Crânio encontrado na RMC pode ser de mulher morta em fevereiro

Foto: Colaboração.

Moradores de Campina Grande do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), encontraram um crânio na manhã desta quarta-feira (10), que a polícia suspeita ser de Alessandra Bartoszewski Silva, 34 anos. A mulher foi encontrada morta em fevereiro, dois dias depois de desaparecer, e o corpo estava sem a cabeça e os dois braços. O suspeito do crime, um subtenente do Exército Brasileiro (EB), foi preso e nega que tenha matado a mulher.

O crânio foi achado num matagal da Estrada Municipal Francisco Schena, no bairro Cacaiguera, região rural de Campina Grande do Sul, bem próximo ao ponto onde foi achado um braço, há alguns meses. “Era muito próximo mesmo e, segundo a perícia, aparenta ser de mulher esse crânio”, disse o guarda municipal Evandro Souza.

Ainda conforme a Polícia Civil, o local também é próximo a outro ponto, onde foi encontrado o corpo de Alessandra. “Para nós, tudo indica ser dela. Vamos ter que esperar o DNA para confirmar de fato, mas as suspeitas são fortes”, explicou o delegado João Marcelo Renk Chagas, responsável pelas investigações da morte da mulher.

Foto: Colaboração.
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Crime brutal

As investigações da Delegacia de Araucária começaram logo após o desaparecimento de Alessandra, no dia 21 de fevereiro deste ano. O subtenente do exército Edmilson Souza Lima Júnior, foi preso suspeito de matar e esquartejar a mulher, que teve um relacionamento amoroso com ele, mesmo sendo casado. Ele não negou que esteve com Alessandra, mas negou o crime.

Na época, as investigações do crime seguiam em segredo de Justiça e, por isso, poucos detalhes foram divulgados para a imprensa. Uma das linhas de investigação apontava para uma possível chantagem, mas a polícia ainda não confirmou o que foi descoberto. O subtenente foi preso e ficou 60 dias detido e depois foi solto mediante o uso de tornozeleira eletrônica.

Foto: Colaboração.
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Investigações continuam

À Tribuna do Paraná, o delegado responsável pelas investigações explicou que o trabalho da Polícia Civil continua. “Recentemente recebemos alguns pedidos do Ministério Público do Paraná (MP-PR) nos orientando e pedindo algumas novas diligências, por isso ainda não concluímos. Agora também vamos esperar o laudo do IML para confirmarmos se o crânio era de Alessandra mesmo ou não”, explicou João Marcelo. Denúncias podem ser passadas diretamente à Delegacia de Araucária, pelo telefone (41) 3641-6000.

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