Copa exige melhor mobilidade urbana de Curitiba

Melhorias na mobilidade urbana de Curitiba e dos municípios da região metropolitana para a Copa do Mundo de 2014 foram discutidas, ontem, na capital.

No Palácio das Araucárias, prefeitos se reuniram com o vice-governador e coordenador do comitê executivo da Copa, Orlando Pessuti, para fazer um levantamento das obras necessárias para facilitar os acessos à capital e aos estádios.

No total, serão R$ 447 milhões a serem investidos em obras de infraestrutura. Desse total, estão previstos R$ 229,4 milhões provenientes do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade Urbana para a Copa e cerca de R$ 211 milhões devem ser gerenciados pela prefeitura de Curitiba.

“Não é apenas a capital que será afetada pela Copa do Mundo. Os municípios próximos também irão receber turistas e terão que ter infraestrutura e atrativos para oferecer. Todos terão que investir, por exemplo, em saúde e segurança”, disse o prefeito de Campo Largo e presidente da Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Curitiba (Assomec), Edson Basso.

Na opinião de Basso, atenção especial deve ser dada às vias que fazem a ligação entre os municípios da Região Metropolitana e Curitiba (RMC). “A Avenida das Torres, em São José dos Pinhais, que liga o aeroporto à capital, e a Rodovia dos Minérios (que liga Curitiba a Almirante Tamandaré), são exemplos de acessos que devem ser melhorados. Já dentro de Curitiba, devem ser facilitados os acessos aos estádios”, afirmou.

Por sua vez, Pessuti demonstrou preocupação de que ações e obras que venham a ser realizadas sejam em favor do desenvolvimento de Curitiba e dos municípios da região metropolitana e não apenas em prol da Copa. “Elas (as obras) devem contribuir com a melhoria das condições de vida mesmo depois dos jogos”, declarou.

Para que as obras sejam realizadas em tempo e de forma satisfatória, o vice-governador comentou que deverá haver grande integração entre o governo do Estado e as administrações da região metropolitana, abrangendo a Assomec e toda a sociedade organizada.

Em fevereiro, haverá uma reunião com representantes da Infraero e o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, para discutir a construção da terceira pista no Aeroporto Afonso Pena.