Três pessoas foram presas, nesta quinta-feira (31), em uma operação da Polícia Civil do Paraná que investiga um grupo suspeito de fraudar contratos públicos da Prefeitura de Curitiba que somariam R$ 226 milhões. Os mandados foram cumpridos na capital e em Colombo e Campina Grande do Sul, na região metropolitana.
De acordo com a corporação, a Operação Roçada II apura a ação de um grupo investigado em 2020 que teria voltado a atuar de forma irregular por meio da criação de empresas em nome de terceiros — os chamados “laranjas”. O objetivo seria driblar a fiscalização e fraudar contratos com o poder público.
As investigações apontam que essas empresas teriam firmado, desde 2022, contratos que somariam mais de R$ 226 milhões. Os pagamentos já realizados ultrapassariam R$ 189 milhões, referentes a serviços de manejo arbóreo e roçada urbana.
Em nota, o prefeito de Curitiba, Eduardo Pimentel (PSD), afirma que determinou o afastamento imediato de um servidor investigado, assim como a abertura de um procedimento pela Corregedoria-Geral do município. O nome do servidor não foi revelado.
A Justiça determinou o bloqueio de R$ 12,4 milhões em bens e valores dos investigados, além da proibição de contratar com a administração pública. De acordo com a polícia, o material apreendido será analisado e poderá auxiliar em novas etapas da investigação.
