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Contaminação ‘strike’ acontece quando as pessoas negam o isolamento, diz secretária de saúde

Foto: Gerson Klaina/Tribuna do Paraná.

No dia em que Curitiba bateu novamente o triste recorde diário no número de casos confirmados e de mortes por coronavírus, a secretária municipal de saúde, Márcia Huçulak, reforçou a importância do isolamento social e afirmou que pessoas que negam a doença, pagam o preço depois, contaminando 15, 20 pessoas de uma vez só no chamado ‘strike’.

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“A orientação é isole-se, isole-se. Se as pessoas dizem que a gente só sabe falar isso, vou falar de novo isole-se. Não há outra alternativa. Você pode negar, pode não acreditar, mas as evidências nos mostram isso todos os dias”, disse a secretaria após anunciar o total de 11.390 casos e 299 óbitos provocados pelo coronavírus.

Segundo Huçulak, muitos que negam os perigos do coronavírus acabam pagando o preço depois, quando entes queridos acabam contaminados. “Pessoas que negam isso, pagam o preço depois, contaminam seus familiares, seus colegas de trabalho, contaminam outras pessoas. Nós temos casos aqui que é um ‘strike’, quando uma pessoa contamina 12, 15, 20 outras pessoas”, ressaltou.

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A transmissão intra familiar é um tema que vem sendo tratado cada vez mais nas lives da prefeitura. Por conta da agressividade da covid-19, há casos de pacientes que pela manhã estavam bem, sentiram-se mal a tarde, foram entubados e não resistiram no final do dia. Saiba como evitar a transmissão intrafamiliar.

Incrédulos preocupam

Falando naqueles que ainda não acreditam na agressividade do coronavírus em determinados pacientes, nesta semana, o prefeito de Fazenda Rio Grande, Márcio Wosniak, também presidente da Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Curitiba (Assomec), reforçou que os que não acreditam na doença são os maiores propagadores do coronavírus. A Assomec é a entidade que propôs uma agenda única de medidas na região metropolitana de Curitiba contra a doença.