Conheça a ‘seleção curitibana’ de todos os tempos

Hoje (29), Curitiba completa 320 anos. Em tanto tempo de história, o futebol não poderia deixar de dar sua contribuição para a Capital do Paraná. Com sete títulos nacionais – dois da Série A e cinco da Série B -, Curitiba levou tempo, mas conquistou seu espaço no cenário nacional do futebol. No entanto, a cidade é mais reconhecida mesmo pelos jogadores que revelou. Por isso, no aniversário da cidade, o Paraná Online se permitiu criar a seleção curitibana de todos os tempos – obviamente, usando a licença poética que a data permite.

Não são poucos os curitibanos que, inclusive, chegaram à Seleção Brasileira e disputaram Copa do Mundo. A começar pelo goleiro, que não poderia ser outro senão Alfredo Gottardi, mais conhecido como Caju. Um dos principais ídolos do Atlético, o eterno camisa 1 rubro-negro defendeu o Furacão ao longo de toda a sua carreira e chegou à Seleção Brasileira em 1942. Ele abre a seleção curitibana de todos os tempos.

Na lateral-direita, improvisado, Tcheco. Revelado pelo Tricolor, o atleta ganhou destaque no Malutrom (atual J.Malucelli) e Coritiba, antes de passar por Grêmio, Corinthians e futebol árabe. Na esquerda, Adriano. Revelado pelo Coritiba, ele atualmente defende o Barcelona, da Espanha. Está cotado para defender o Brasil em 2014.

A zaga é composta por Ageu, que foi dono da defesa paranista nos anos 1990 e fez praticamente toda a sua carreira no Estado, passando também por Coritiba, Iraty, Operário e Cianorte. O outro é Duílio, revelado pelo Coxa na década de 1970 e, após passagens por Portuguesa e Fluminense, onde foi campeão brasileiro, fez sua carreira em Portugal.

O meio-campo começa com Hélcio. Volante do Coritiba no final dos anos 1980, transferiu-se no começo dos anos 1990 para o Paraná Clube e no Tricolor, durante sete anos, colecionou uma série de títulos. Hélcio nunca foi o nome do time, mas com sua forte marcação era como um “carregador de piano” para as estrelas, que podiam atacar com liberdade. Ao seu lado, na seleção curitibana de todos os tempos, surge Gonçalo Pena. Primeiro curitibano convocado para a Seleção Brasileira, em 1921, o meio-campo fazia parte da equipe que conquistou o Sul-Americano (atual Copa América) daquele ano. Pela esquerda, Alex, o único que atualmente joga no futebol curitibano. Revelado pelo próprio Coritiba, o atual camisa 10 coxa-branca se destacou no Palmeiras, no Cruzeiro e no Fenerbahçe, da Turquia. Também disputou as Olimpíadas de 2000 pelo Brasil. Esteve cotado para jogar nas Copas de 2002 e 2006.

Fechando o time, no ataque, uma trio de respeito. Primeiro, Dirceu Krüger – o Flecha Loira -, considerado por muitos o maior ídolo do Alviverde, clube que defendeu entre 1966 e 1975, além de ter treinado em 185 oportunidades. Até hoje trabalha no clube. Ao seu lado, Dirceu, ponta-esquerda que foi revelado pelo Coritiba em 1970 e disputou três Copas do Mundo (1974, 1978 e 1982). Ganhou destaque nacional pelo Botafogo e passou oito anos atuando na Europa e na Itália. Faleceu em 1995, em um acidente de carro, no Rio de Janeiro. O centroavante é Paulo Rink. No Atlético de 1995 e 1996, ele compôs a inesquecível dupla com o baiano Oséas. Foi para o futebol alemão e atuou na seleção daquele país. De retorno à cidade, e após pendurar as chuteiras, elegeu-se vereador.

Técnico

No comando desta seleção curitibana, Levir Culpi. O treinador nasceu no bairro Bacacheri, foi revelado pelo Coritiba e, como zagueiro, atuou por Colorado, Santa Cruz e Botafogo. Na função de técnico, foi campeão paranaense pelo Paraná Clube (1993), da Copa do Brasil pelo Cruzeiro (1996) e mineiro por Cruzeiro e Atlético-MG em 1995, 1998 e 2007. Ganhou o Campeonato Paulista pelo São Paulo, em 2000 e a Série B pelo Galo, em 2006. Em 2004, quase sagrou-se campeão brasileiro pelo Atlético.

Voltar ao topo