Com previsão de sol e calor para a próxima semana no Paraná, as visitas e banhos em cachoeiras e rios do estado ficam ainda mais comuns. Porém, o que os banhistas nem sempre levam em conta são os cuidados que devem ser tomados na hora de se refrescar em quedas d’água.

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Um dos alertas feitos pelo Corpo de Bombeiros é quanto às cabeças d’água, fenômeno caracterizado pelo aumento rápido e repentino do nível de um rio devido às chuvas. Essa é uma das possíveis causas do acidente que ocorreu no último sábado (08), no lago de Furnas, em Capitólio (MG), que deixou 10 mortos.

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Segundo a Tenente e porta-voz do Corpo de Bombeiros na Operação Verão Litoral, Ana Paula Inácio de Oliveira Zanlorenzzi, quando ocorre uma chuva nos pontos altos do rio, essa água pode se deslocar causando a chamada cabeça d’água. “Com a chuva na cabeceira ou em partes mais altas do percurso, esse fluxo de água desloca rio abaixo de forma bastante rápida, aumentando consideravelmente o fluxo de água e o nível daquele rio naquele momento”, explica.

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O principal meio de precaução nesse cenário é ficar sempre de olho na previsão do tempo. “O ideal é sempre conversar com pessoas que conhecem o local antes de entrar em rios e cachoeiras. É importante também, ficar atento à previsão do tempo pois mesmo em dias ensolarados podem acontecer pancadas fortes de chuva, resultando em cabeças d ‘água”, ressalta a tenente.

Outro ponto importante é observar o comportamento do rio ou cachoeira. Segundo Ana Paula, é possível notar alguns sinais antes da formação de uma cabeça d’água. “Quando esse volume de água começa a se deslocar, a água tende a trazer folhas e galhos de árvores e muda sua coloração, fica mais escura, com aspecto de terra remexida. E se conseguir ver formação de nuvens, mesmo que longe, já é um sinal de alerta”, argumenta.

Outros riscos

Além do perigo com afogamentos e as chamadas quedas d’água, os turistas devem sempre se precaver contra outros acidentes que podem ocorrer nesse tipo de passeio. “Riscos de lesões e fraturas, quedas em trilhas para chegar a esses locais ou mesmo dentro d’água, por conta do terreno irregular; picada de animais peçonhentos como cobras e aranhas. Além disso, nunca se deve pular de pedras, nem de ponta nem em pé, justamente para evitar qualquer lesão, momentânea ou permanente, ou mesmo o óbito”, pontua a tenente do Corpo de Bombeiros.

Em caso de acidentes, a recomendação é sempre socorro especializado. Em caso de afogamentos, Ana Paula reforça que é possível ajudar com boias improvisadas. “Se houver um objeto flutuante que possa ser seguramente disponibilizado à pessoa em situação de afogamento, pode ser feito. O que não se pode fazer é, na tentativa de ajudar o afogado, acabar se tornando uma nova vítima”, alerta. Além disso, procurar sempre por locais em que haja proteção por guarda-vidas.

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