Todo cuidado é pouco!

Claudia Silvano testa aproximação de cartão sem tirar do bolso. Será que passou?

Nesta semana, em Curitiba, o Procon-PR fez um alerta sobre golpes que podem ser aplicados em pessoas que utilizam o cartão de crédito por aproximação. Entre as possibilidades, existe a chance de um golpista aproximar a maquininha de cartão da carteira da vítima sem que ela perceba. Como pelo bolso da calça, por exemplo.

Claudia Silvano, diretora do Procon-PR, gravou um teste confirmando que sim, é possível realizar um pagamento aproximando a máquina da carteira. Ela publicou o vídeo demonstrando a situação em seu perfil nas redes sociais nesta quinta-feira (12). O sistema de pagamento por aproximação é uma praticidade, ainda mais em tempos de pandemia de covid-19, pois é possível pagar uma conta sem ter que digitar senha na maquininha. 

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A postagem da Claudia Silvano informa que o objetivo do teste da aproximação da maquininha de cartão pelo bolso da calça é alertar o consumidor. “Porque aqui no Procon-PR a gente testa. O objetivo desse trabalho é alertar o consumidor sobre os cuidados que deve ter com os cartões por aproximação. E exigir dos bancos e administradoras mais segurança nos serviços colocados à disposição do consumidor”, diz o texto que acompanha o vídeo.

No vídeo, é a própria Claudia que aparece com a carteira no bolso, enquanto paga uma cobrança com uma mulher aproximando a máquina de cartão sem que o cartão seja retirado da carteira. “Passa, cara, passa. Falei que passava”, diz a diretora.

No alerta desta semana, o Procon destacou três pontos de atenção para o consumidor não cair no golpe. Veja quais foram!

 1- Qual é o valor máximo pra operação?

Muita gente não sabe o valor máximo permitido para esta operação. “Existem limites máximos por cada operação e pasmem, você pode pagar valores de até R$ 200 por operação no cartão com aproximação. O problema é que se o cartão for roubado ou furtado e você não perceber isso imediatamente, as pessoas podem fazer um verdadeiro estrago na sua conta”, alertou Claudia Silvano.

2- Nem sempre os bancos informam sobre a aproximação

Isso coloca o consumidor em uma situação de vulnerabilidade. É preciso saber se o seu cartão tem aquele símbolo de “aproximação”, semelhante a um ícone de “wifi”. “O consumidor tem que ser informado, tem que saber como que funcionar essa funcionalidade. Fique atento e confira regularmente seu extrato. Em caso de qualquer situação estranha, entre em contato com seu banco”, disse a especialista em direito do consumidor.

3 – Qual é a distância máxima para que a operação ser efetuada?

E se alguém encostar uma máquina perto sem você perceber? Claudia Silvano alerta que o golpista pode tentar completar uma transação desta forma. “Você pode estar num ônibus, numa aglomeração, e pode vir alguém com uma maquineta, de má fé, e encostar na sua bolsa ou no seu bolso. Essa operação se concretiza ou não? É isso que o Procon está investigando”, questionou Cláudia. A distância para que o pagamento se concretize é de no máximo 3 centímetros.

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