A bicicleta de Andressa Lustosa, 25 anos, mulher que no último domingo (26) foi assediada sexualmente em Palmas, Sudoeste do Paraná, foi furtada dentro do quintal da casa dela na quinta-feira (30), enquanto a jovem dormia. O caso de assédio teve repercussão nacional após câmeras de monitoramento captarem a cena de um homem derrubando a ciclista da bicicleta após passar a mão no corpo dela.

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Pelas redes sociais, Andressa Lustosa reclamou que a bicicleta furtada fará falta. “Eu usava para ir para a academia, para ir trabalhar. Agora, fará falta”, publicou a mulher em um vídeo na internet. Ela também disse parecer que as pessoas estão se aproveitando da situação.

>> Vídeo mostra momento do assédio contra ciclista no Paraná

O caso de assédio foi revelado na terça-feira (28), quando as imagens de um Gol branco se aproximando da ciclista foram divulgadas por ela. No carro estavam os responsáveis pelo assédio. Após a repercussão, o homem que praticou o ato foi identificado com base na investigação da Polícia Civil local. Ele foi detido e será acusado de importunação sexual e lesão corporal. 

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O movimento do carro e a agressão fizeram com que a ciclista caísse da bike. Populares que estavam próximos prestaram socorro à moça. Quatro pessoas estavam no carro e foram identificadas. Um dos rapazes era menor de idade e todos estariam sob efeito de álcool.

Em entrevista ao programa Encontro com Fátima Bernardes, a ciclista falou sobre ocorrido. “Eu acho que está na hora de alguém tomar uma atitude. A gente não está aguentando mais esse tipo de situação. É humilhante nós mulheres não podermos sair na rua para fazer uma atividade física. Você não pode sair na rua por medo. O que é isso? Em pleno século XXI, é triste. Não é normal isso”, disse.

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Andressa Lustosa registrou um boletim de ocorrência e procurou por câmeras de segurança no entorno do ocorrido para entender o que havia acontecido e tentar identificar os agressores. 

Imagens do abuso circularam por todo o país e chamam atenção pelo absurdo. Foto: Reprodução.

“Alguém tem que parar esses agressores, esses abusadores, eles têm que entender que eles vieram de uma mulher, eles têm que respeitar. Já passou dos limites, é uma situação degradante para qualquer uma. Eu sei que hoje em dia muita mulher sofre e nem fala. E se não tivesse uma câmera para filmar, como é que eu ia provar o que aconteceu? Eu nem ia saber que o cara passou a mão em mim”, disse a vítima ao G1PR.

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