Cavas e parques são proibidos para banhos

O horário de verão e a chegada das estações mais quentes do ano reforçam a preocupação em relação às cavas. A Guarda Municipal de Curitiba alerta a população para que jamais entre nas águas.

“Risco extremo de afogamento e condições impróprias para banho as cavas são locais a serem evitados pela população. Infelizmente, muitas vezes as pessoas ignoram as placas de alerta e sinalização e insistem em entrar nas águas”, afirma o inspetor Sicarlos Pereira Sampaio, da Guarda Municipal.

Ele informa que, em dias de calor, aumenta muito o número de visitantes em todos os parques, em especial onde há cavas. Segundo Sampaio, a preocupação se justifica porque mais gente morre nas cavas na região de Curitiba do que em todo o litoral do Paraná no período de verão, por exemplo.

A maioria dos casos ocorre por imprudência das vítimas, em geral crianças e jovens de baixo poder aquisitivo, que muitas vezes estão no local acompanhadas por seus pais.

O perigo é maior nas cavas do que no mar porque o fundo das mesmas é totalmente irregular, podendo chegar a até 10 metros de profundidade em alguns trechos. Também há buracos e muito lodo no fundo, o que torna o local uma armadilha para quem se aventura a pular nas águas.

 

As placas que alertam sobre o perigo das águas são bem visíveis, conservadas e estão localizadas ao longo da margem do rio. No caso do Parque do Passaúna, que tem 6,5 milhões de metros quadrados de extensão, a fiscalização é tarefa difícil. “Temos homens da Guarda permanentemente no local orientando a população, mas o parque é muito grande e, em finais de semana de verão, chega a receber mais de três mil visitantes”, comenta o inspetor.

Iguaçu

A Guarda Municipal também mantém fiscalização 24 horas por dia e um módulo instalado no Parque Náutico, onde estão as cavas do Iguaçu. “Diariamente, temos situações de orientação a pessoas que querem entrar nas águas”, conta o inspetor.