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Carro invade calçada, atropela idoso e foge em Curitiba: família busca justiça

idoso atropelado
Foto: Reprodução

A família de Adalto Lima do Nascimento, de 65 anos, busca por justiça desde o último sábado (16). Na data, o militar na reserva foi atropelado enquanto ainda estava na calçada em uma rua com semáforo, no bairro Tarumã, em Curitiba.

Imagens de câmeras de segurança mostram o momento em que o motorista sobe na calçada e atinge Adalto. Assista ao vídeo abaixo:

O suspeito fugiu sem prestar socorro e o idoso segue internado em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

De acordo com o engenheiro Jonathan Nascimento, filho do militar, o idoso sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC) em 2023. A partir deste episódio, ele passou a caminhar com o intuito de cuidar da saúde.

No dia do acidente, Jonathan conta que seu pai estava tentando completar seus dez mil passos diários.

“Ele mora no Bairro Alto, aí ele vai até quase o fim da Victor Ferreira do Amaral e volta”, lembra Jonathan.

O acidente ocorreu na esquina da rua Teófilo Soares Gomes, por volta das 18h50. Segundo Jonathan, quem socorreu o idoso foram pessoas que passavam pela região. Eles ligaram para a irmã mais velha do engenheiro relatando o ocorrido.

Com a chegada da família no local, o idoso foi encaminhado ao Hospital Cajuru, onde foi transferido na quarta-feira (21) para o Hospital das Nações. Segundo o engenheiro, o pai está em coma com sangramentos internos na cabeça.

“Disseram que não é cirúrgico, até o momento, e que o tratamento vai ser conservador”, explica Jonathan.

Luta por justiça

A família de Adalto registrou um boletim de ocorrência e tem procurado imagens que possam ajudar a polícia a identificar o autor do crime.

Câmeras identificadas pelos familiares mostram que o carro foi visto em um posto de gasolina antes do acidente.

Segundo Jonathan, o sentimento diante de toda essa situação é de indignação.

“A gente fica muito indignado, eu acho que essa é a palavra. Indignado por uma pessoa fazer isso, machucar um semelhante e não parar para prestar socorro”, afirma.

A reportagem entrou em contato com a Polícia Civil do Paraná, mas até a publicação desta reportagem não teve retorno.

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