Logo que saiu de um condomínio, na noite desta sexta-feira (12), na esquina das ruas Aníbal Requião com Eurico Fonseca dos Santos, no Xaxim, em Curitiba, a motorista de um Peugeot 206 acabou se envolvendo num acidente. Ela foi atingida por uma caminhonete S10 que, descontrolada, capotou. Pelo menos três pessoas ficaram feridas.
O acidente aconteceu por volta das 21h e, segundo moradores, a motorista do Peugeot não teve sequer tempo de pensar em escapar. “Ela tinha acabado de sair e foi atingida pela caminhonete, que veio muito rápido”, contou Claudio Bosquetti.
Os veículos bateram, a caminhonete capotou e parou de ponta-cabeça literalmente em cima do Peugeot. Várias equipes do Corpo de Bombeiros foram acionadas e o trabalho foi delicado para retirar as vítimas do Peugeot, que ficou completamente destruído.
Conforme a Polícia Militar (PM), um rapaz de 19 anos e duas jovens, de 18 e 19, tiveram ferimentos. Os três foram encaminhados, pelos bombeiros, ao Hospital Evangélico e, apesar da gravidade do acidente, nenhum corria risco de morte. Todas as vítimas eram ocupantes do Peugeot e, na caminhonete, ninguém se machucou.
Policiais do Batalhão de Trânsito da Polícia Militar (BPTran) registraram o boletim de ocorrência da colisão. O motorista da caminhonete, que estava acompanhado de um passageiro, teria passado pelo teste do bafômetro, mas o equipamento não apontou o uso de bebida alcoólica.
Moradores revoltados
Os moradores, ao verem mais um acidente no cruzamento, se revoltaram. “A gente já fez de tudo, mas ninguém tá nem aí. Eu gostaria que o prefeito de Curitiba, com todos os impostos que pagamos todos os dias, olhasse para a gente no Xaxim”, desabafou Claudio Bosquetti.
Conforme o homem, que vive no bairro há 15 anos, os acidentes no trecho são tão comuns, que ele já tem contabilizado. “Este foi o décimo acidente que presencio. Recentemente outra caminhonete capotou e uma vizinha foi jogada do outro lado do muro. Daqui a pouco a alguém vai morrer aqui”, contou.
O cruzamento, segundo quem vive na região, se torna ainda mais perigoso por ter escola ali. “O pessoal extrapola nas duas vias. Já pedimos semáforo, lombada, até hoje ninguém fez nada”.
