Uma terça-feira comum transformou-se em um dia inesquecível para uma família curitibana e para dois policiais civis do Paraná. O bebê de apenas 11 dias de vida estava nos braços dos pais quando começou a se asfixiar após broncoaspirar leite materno. O desespero tomou conta da família que, por sorte, estava próxima à sede do Centro de Operações Especiais (COPE) da Polícia Civil.
Em uma corrida contra o tempo, os pais avistaram os agentes de polícia judiciária Adriano e Carla e imediatamente pediram socorro. A situação era crítica: o pequeno já apresentava os lábios roxos e não respirava.
Os policiais não hesitaram. Com a experiência de quem já enfrentou situações de emergência, aplicaram imediatamente a manobra de Heimlich, técnica de primeiros socorros utilizada para desobstruir vias respiratórias. Aliás, foram segundos de tensão até que o bebê voltasse a respirar.
Mas a ação dos agentes não parou por aí. Mesmo após conseguirem reanimar o pequeno, a dupla percebeu que a situação exigia atendimento médico urgente. Rapidamente, colocaram a família em uma viatura e os conduziram até a unidade de saúde mais próxima.
A equipe médica, ao avaliar a gravidade do caso, recomendou a transferência para o Hospital de Clínicas, no Centro de Curitiba. Novamente, os policiais não abandonaram a família e fizeram o transporte até o hospital, onde acompanharam todo o atendimento.
“Graças à ação rápida e os procedimentos corretos adotados pelos policiais presentes na situação, foi possível salvar a vida do recém-nascido”, destacou o delegado chefe do COPE, Rodrigo Brown.
Vale lembrar que casos de engasgo em bebês são relativamente comuns e podem acontecer durante a amamentação. Saber aplicar técnicas de primeiros socorros, como fizeram os policiais, pode fazer toda a diferença entre a vida e a morte.



