Salvo!

Bebê com menos de meia hora de vida é abandonado em Curitiba

"Pra gente, é recompensador saber que salvamos a vida da pequena", comentou Melina, a socorrista do Samu. Foto: Colaboração.

Uma equipe de socorristas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) fez um resgate emocionante na manhã desta segunda-feira (5). Moradores encontraram uma menina, com menos de uma hora de vida, na Rua Adari Fernando Visinoni, no Jardim Gabineto, na Cidade Industrial de Curitiba (CIC).

A menina foi levada ao hospital, mas está bem. Foto: Colaboração.

Segundo os socorristas, a equipe foi informada sobre o abandono do bebê que, conforme o que foi passado pelo denunciante, tinha aproximadamente 30 minutos de vida. Uma vizinha contou aos socorristas que ouviu um grito de uma mulher no começo da manhã.

Pouco tempo depois, a moradora saiu para ver o que tinha acontecido e encontrou o bebê. Ela chamou a Polícia Militar (PM) e os policiais perceberam que o bebê ainda estava com o cordão umbilical preso ao corpo.

“Ela estava bem, graças a Deus, perto de outras crianças que acabam sendo abandonadas depois de nascer. Nos causou indignação pelo fato de ter sido abandonada, no meio do mato. Mas muito olhar àquela criança linda e saudável foi muito bom, recompensador”, contou a enfermeira Melina Carvalho, do Samu, que disse que foi a primeira vez que ajudou no resgate de uma criança abandonada ao nascer.

A criança foi atendida pelos socorristas e depois encaminhada ao Hospital de Clínicas (HC), mas somente para confirmar se estava realmente bem. “Apesar de tudo o que ela passou já nos primeiros momentos de vida, era uma criança que estava bem saudável e bem alerta. Os exames são necessários, até mesmo para saber se não precisa de algum tratamento especifico”.

No hospital, a menina ganhou o nome de Vitória. O Conselho Tutelar foi avisado e deve ficar responsável por encaminhar o bebê para que receba os devidos cuidados. Melina disse que, por ter quase 15 anos de experiência como enfermeira e há oito estar nos resgates do Samu, já está acostumada a lidar com a vida e com a morte. “Nossa profissão é sempre um aprendizado diário. Assim eu encaro essas situações”.

 

 

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