Pandemia!

Alerta vermelho: Curitiba pode mudar cor da bandeira se números da pandemia piorarem

Calçadão da Rua XV, no Centro de Curitiba. Foto: Lineu Filho/Tribuna do Paraná.

O alerta da prefeitura de Curitiba sobre o avanço da pandemia de coronavírus na cidade é claro: a bandeira vermelha (risco alto) pode ser decretada na cidade, se os números da pandemia seguirem piorando. A cidade ainda está em bandeira laranja (risco moderado) e começa a semana de olho na variação dos dados da doença. Segundo a secretária municipal da Saúde, Márcia Huçulak, é preciso frear a transmissão do coronavírus e é a população que deve colaborar para o alerta municipal não mudar de cor. A bandeira vermelha significa grau 3 na classificação de controle das regras de isolamento social. Com ela ocorre o chamado lockdown, quando não só todo o comércio será obrigado a fechar as portas, mas também haverá regras para circulação de pessoas. 

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“Nossas bandeiras têm graus 1, 2 e 3. Quando chegamos no grau 3, mudamos a cor da bandeira. Nós estamos no laranja caminhando para o vermelho. Saímos da semana passada de 2,25% para 2,51%. Precisamos frear a transmissão”, informou Huçulak. Por enquanto, a capital paranaense mantém em atividade as regras válidas pelo decreto 810/2020, que proíbe abertura de bares, academias, igrejas e restringe horário de funcionamento do comércio. 

Até a terça-feira da semana passada, dia 14 de julho, ainda estava valendo o decreto estadual que restringia ainda mais os setores do comércio que podiam funcionar. O decreto foi adotado em conjunto com cidades de sete regionais estaduais de saúde com mais risco de avanço da doença, incluindo Curitiba. Apenas serviços essenciais estavam na lista e podiam abrir as portas. No entanto, a partir de quarta-feira (15), com a revogação do decreto, as atividades comerciais voltaram a seguir as regras da bandeira laranja na capital. Coincidência ou não, o número de mortes e a lotação dos leitos de hospitais destinados apenas para casos de coronavírus cresceram. 

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No último boletim da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), divulgado no domingo (19), mais 14 mortes por coronavírus de moradores da cidade foram registradas. Com isso, são 350 óbitos causados pela covid-19 até agora, desde o início da pandemia. Outros quatro óbitos estão em investigação. O boletim mostra ainda 307 novos casos do novo coronavírus em habitantes da capital, que junto com os anteriores, somam 13.398 infectados em Curitiba. 

As mortes mais recentes, segundo a SMS, são de 11 homens e três mulheres, que tinham entre 47 e 101 anos de idade e estavam internados em hospitais da capital. Estas pessoas faleceram entre sexta-feira (17) e domingo (19). 

De todos os contaminados, 7.343 pessoas estão liberadas do isolamento e sem sintomas da covid-19. Mas o total de casos ativos na cidade é de 5.705. Esse é o número de pessoas com potencial de transmissão do vírus. Há ainda outros 533 casos em investigação, aguardando resultado de exames. 

No domingo, mesmo com a abertura de 10 novos leitos no antigo Instituto de Medicina, no bairro Alto da XV, a taxa de ocupação das 335 UTIs do SUS exclusivas para covid-19 era de 94%. Todos os pacientes que dão entrada no internamento com quadro de síndrome respiratória aguda grave vão para os leitos exclusivos covid-19 e não apenas os casos confirmados. Até a data, havia 20 leitos do SUS livres em hospitais de Curitiba. 

Pelo interior do PR 

No Paraná, no domingo, foram registrados 1.062 novos casos de contaminação e 19 mortes pela infecção causada pelo novo coronavírus. O Paraná somava 54.026 casos e 1.308 mortos em decorrência da doença.  

Outros 1.144 pacientes com diagnóstico confirmado de covid-19 estavam internados em todo o Paraná. 900 pacientes estavam em leitos SUS (385 em UTI e 515 em leitos clínicos) e 244 em leitos da rede particular (80 em UTI e 164 em leitos clínicos/enfermaria). Também havia outros 1.024 pacientes internados, 499 em leitos UTI e 525 em enfermaria, que aguardam resultados de exames. Eles estavam em leitos das redes pública e particular e eram considerados casos suspeitos. 

Veja as atividades que podem ou não funcionar em Curitiba na bandeira laranja

De segunda a sexta

Atividades e serviços suspensos:

  • Bares, casas noturnas e eventos em geral;
  • Clubes esportivos e sociais;
  • Academias e locais de prática esportivas;
  • Parques;
  • Igrejas e tempos (fechados para cultos e celebrações presenciais, mas podem abrir para transmissão de missas e cultos on-line, drive-in, assistência religiosa e serviços administrativos).

Atividades e serviços que podem funcionar 

  • Atividades sem restrição de horários e dias listadas como essenciais no decreto 470;
  • Farmácias, drogarias, laboratórios;
  • Serviços odontológicos e de saúde em geral;
  • Mercados, supermercados, panificadoras e padarias;
  • Lojas de alimentos, como peixarias, açougues, frutarias, etc;
  • Comércio em geral, das 10 às 16 horas;
  • Restaurantes e lanchonetes, das 11 às 15 horas e das 19 às 22 horas (consumo local);
  • Shoppings, das 12 às 20 horas;
  • Galerias e centros comerciais, das 10 às 16 horas;
  • Hotéis e pousadas, 50% da capacidade de atendimento;
  • Empresas em geral, empresas de tecnologia e coworking, 6 horas por dia, exceto para atividades de home-office;
  • Call center e telemarketing de serviços de saúde (sem restrição);
  • Salões de beleza e barbearia (na rua e galerias: das 10 às 16 horas, em shoppings: das 12 às 20 horas);
  • Postos de combustíveis e borracharias;
  • Lojas de comunicação e telefonia;
  • Serviços de delivery;
  • Drive-thru;
  • Segurança e vigilância;
  • Óticas;
  • Casas de embalagens;
  • Lotéricas;
  • Transporte de cargas;
  • Água e gás;
  • Lavanderias;
  • Materiais de construção;
  • Clínicas de serviços veterinários;
  • Pet shop.

Fim de semana

Atividades e serviços suspensos:

  • Bares, casas noturnas e eventos em geral;
  • Shoppings, galerias e centros comerciais (exceto serviços delivery ou drive-thru);
  • Comércio de rua como lojas de roupas, calçados, acessórios, e outros não essenciais;
  • Salão de beleza, serviços de estética e pet shop;
  • Academias e locais para prática esportivas;
  • Parques;
  • Igrejas e tempos (fechados para cultos e celebrações presenciais, mas podem abrir para transmissão de missas e cultos on-line, drive-in, assistência religiosa e serviços administrativos).

Atividades e serviços que podem funcionar:

  • Farmácias, drogarias, laboratórios;
  • Serviços odontológicos e de saúde em geral;
  • Mercados, supermercados, panificadoras e padarias;
  • Lojas de alimentos, como peixarias, açougues, frutarias, etc;
  • Restaurantes e lanchonetes, das 11 às 15 horas e das 19 às 22 horas (consumo local);
  • Empresas em geral, empresas de tecnologia e coworking, 6 horas por dia, exceto para atividades de home-office;
  • Call center e telemarketing de serviços de saúde (sem restrição);
  • Call center e telemarketing, das 9 às 15 horas e das 15 às 21 horas (com 50% da capacidade de operação);
  • Postos de combustíveis e borracharias;
  • Lojas de comunicação e telefonia;
  • Serviços de delivery;
  • Drive-thru;
  • Segurança e vigilância;
  • Óticas;
  • Casas de embalagens;
  • Lotéricas;
  • Transporte de cargas;
  • Água e gás;
  • Lavanderias;
  • Materiais de construção;
  • Clínicas de serviços veterinários.
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