Mobilidade

Mais uma empresa de patinetes compartilhadas chega a Curitiba depois da Yellow

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Imagem ilustrativa. Foto: Reprodução/Instagram

Depois da chegada das bicicletas e patinetes elétricas da Yellow, no dia 22 de janeiro, Curitiba contará com mais uma opção de patinetes elétricas compartilhadas a partir da segunda quinzena de fevereiro. A empresa mexicana Grin será a responsável pela implementação do sistema.

Na última quarta-feira (30), a Grin e a Yellow anunciaram fusão, mas em Curitiba as duas startups operarão separadamente. A Yellow já opera com patinetes na cidade, mas o serviço é restrito ao bairro Alto da Glória – o menor bairro de Curitiba. Já a Grin vai expandir esta abrangência.

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A expectativa da companhia é começar a operação com 400 patinetes e expandir para mil até março. A empresa já roda em São Paulo, Rio de Janeiro e Florianópolis desde 2018, além de estar presente no Chile, na Colômbia e no México.

“Curitiba é uma cidade de vanguarda, que está sempre pensando para frente em termos de mobilidade e tecnologia. Depois de Florianópolis, a expansão pela região Sul começou a fazer sentido, especialmente pelo histórico de Curitiba”, diz o CEO da Grin, Marcelo Loureiro.

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Assim como no caso da Yellow, o sistema da Grin não depende de estações fixas para a retirada e a devolução dos veículos. Pelo aplicativo da própria empresa ou da Rappi – startup de delivery – é possível localizar a patinete mais próximo, destravá-lo e andar. O usuário pode devolver o veículo em qualquer local, mas o aplicativo sugere a estação mais adequada.

O preço praticado nas outras cidades é de R$ 3 para os três primeiros minutos de uso e R$ 0,50 a cada minuto extra. O pagamento é feito pelo cartão de crédito cadastrado no app.

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Por enquanto a Grin não divulgou a área limite onde as patinetes vão operar em Curitiba, mas a tendência é que seja a mesma das bicicletas da Yellow, que estão disponíveis em um perímetro de 21 quilômetros quadrados que abrange os bairros Centro, Centro Cívico, Ahu, Cabral, Juvevê, Alto da Glória, Hugo Lange, Alto da XV, Batel, Seminário, Rebouças e Campina do Siqueira.

As patinetes da Grin têm uma particularidade. Como são elétricas, precisam ser recarregadas. Por isso a empresa conta com os carregadores, que são pessoas que recolhem os veículos, carregam em casa durante a noite e os devolvem nas estações na manhã seguinte. Os carregadores, que podem ser qualquer pessoa, se cadastram no site e depois recebem pelo serviço prestado.

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Vandalismo

Nos primeiros dias de operação das bicicletas da Yellow em Curitiba, alguns casos de vandalismo e furtos foram registrados. Para tentar evitar que isso também aconteça com os patinetes, a Grin aposta na proximidade com a comunidade para manter os veículos sem danos.

“Nossa visão é de gerar oportunidades e renda, de forma educativa. Temos esse viés social, da patinete como um objeto de transformação completa. Ela muda a vida do usuário e mexe com a vida do comércio e das comunidades”, diz Loureiro.

O CEO da Grin revela que o índice de recuperação dos veículos em São Paulo e Rio de Janeiro, onde o trabalho social está mais desenvolvido, é alto. Boa parte disso se deve aos “mentores urbanos”, que atuam nas comunidades e nas ruas para engajar mais gente no serviço, inclusive atuando como carregadores. “É uma ferramenta de inclusão e distribuição de renda”, completa.

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