Contra reformas!

Adesão à greve geral de sexta-feira cresce! Veja quem mais vai cruzar os braços

Foto: Arquivo

Mais categorias confirmaram nesta terça-feira (25) que vão aderir à greve geral marcada para a próxima sexta-feira (28), em Curitiba. Servidores municipais, incluindo guardas municipais, e professores de escolas particulares e municipais, além dos que atuam em universidades públicas, vão reforçar a mobilização na capital. Na segunda-feira, professores da rede estadual de ensino, bancários, policiais civis e metalúrgicos já haviam decidido pela participação no movimento. Os docentes que vão aderir ao movimento são da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e Universidade Federal do Paraná (UFPR).

“Nós estamos sofrendo consequências como todas as outras categorias. Com a reforma da Previdência, nossa pretensão de, por exemplo, conseguir aposentadoria especial, fica prejudicada”, justificou Rejane Soldani Sobreiro, uma das diretoras do sindicato que representa os guardas municipais na cidade. Segundo ela, a categoria está se organizando para manter o mínimo de 30% de trabalhadores nas ruas.

A adesão dos guardas à paralisação nacional foi definida em assembleia na noite desta segunda-feira (24). A reunião foi conjunta com professores da rede municipal de ensino e com os demais servidores municipais. Todos decidiram por cruzar os braços no dia 28.

O sindicato dos trabalhadores em coleta de lixo, conservação e limpeza pública (Siemaco) define ainda na manhã desta terça-feira (25) se também vai fazer um dia de paralisação.

Ato nacional

Organizado desde o mês passado, o dia de greve geral leva a assinatura de várias entidades sindicais, entre elas, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e Força Sindical. O ato ganhou fôlego depois de um dia de atos nacionais realizado em 17 de março, contra as reformas trabalhista e da Previdência. Na data, diversos serviços foram paralisados em todo o país.

Desta vez, entram na pauta dos trabalhadores discussões sobre a lei da terceirização, sancionada com vetos pelo presidente Michel Temer (PMDB) no fim de março, bem como protestos contra as reformas trabalhista e da Previdência, que tramitam no Congresso.