CPI do Banestado pede exumação do corpo de Osvaldo Magalhães

Por volta das 15 horas de hoje, o deputado Neivo Beraldin, presidente da CPI do Banestado, acompanhado dos assessores jurídicos Marcelo Couto de Cristo e Viviane Duarte Couto de Cristo, deu entrada, na 2.ª Vara Criminal Federal, de pedido de exumação, com lacre de jazigo e exame de DNA, do corpo de Osvaldo Luiz Magalhães dos Santos, ex-diretor presidente da Banestado Leasing e ex-secretário de Esportes e Turismo do governo Jaime Lerner.

A comissão está investigando a participação de Osvaldo nas irregularidades que aconteceram na Banestado Leasing, que podem chegar a R$ 600 milhões.

A 2.ª Vara Criminal Federal é especializada em crimes contra o sistema financeiro nacional, lavagem de dinheiro e ocultação de bens e valores.

Inicialmente, o pedido de exumação partiu de Mário Bradock, membro e relator da CPI, tendo em vista inúmeras dúvidas levantadas pelo deputado, tais como: inexistência de fotografia do corpo no local do acidente que vitimou Oswaldo, na estrada Palmeira – Curitiba; inexistência de fotografia nas dependências do Instituto Médico Legal; ausência de exames de arcada dentária e datiloscópico ou de DNA e supressão da folha de registro da ocorrência no livro do IML de Ponta Grossa.

Os pontos levantados pelo deputado foram analisados pelos demais membros da comissão, dando origem à aprovação do pedido.

A petição foi assinada pelo procurador geral da Assembléia Legislativa, Ayrton Costa Loyola e será apreciada, como de costume, de forma rápida pelo juiz Sérgio Moro.

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