Correios pedem que TST decida com urgência acordo com grevistas

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) afirmou, nesta segunda-feira, que a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) pediu urgência no dissídio coletivo para pôr fim à greve de seis dias.

O dissídio coletivo é um recurso usado por patrões e trabalhadores quando as negociações não avançam dentro do prazo referente à data-base de uma categoria. Basta que uma das partes faça o pedido na justiça do trabalho.

Os Correios pediram o dissídio, na última sexta-feira, sob o argumento de que a paralisação é abusiva. De acordo com o texto, a estatal "pediu ainda liminar que determine o efetivo a ser mantido em cada unidade dos Correios para assegurar as atividades básicas, sob pena de multa de R$ 50 mil se houver desrespeito à determinação". Os Correios alegam um prejuízo de R$ 20 milhões a cada dia de greve.

O pedido será analisado pelo presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Vantuil Abdala. O ministro tentou estabelecer um acordo entre a empresa e os grevistas na sexta-feira. A proposta previa o pagamento de abono linear de R$ 800,00 aos 108 mil funcionários da empresa, 8,5% de reajuste salarial retroativo ao dia 1º de agosto e outro aumento de 3,61% em fevereiro do próximo ano. Os funcionários não aceitaram a proposta.

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